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Vacina

Polo indígena encerra vacinação contra Covid-19

Encerramento da imunização ocorreu na última terça-feira, na aldeia Te’ykue, em Caarapó

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Redação
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(Foto: Divulgação)

Um polo indígena de Mato Grosso do Sul que contempla a cidade de Caarapo, Juti e Laguna Carapã  teve a melhor cobertura vacinal do Brasil contra a Covid-19. O encerramento da imunização ocorreu na última terça-feira (17), na aldeia Te’ykue, em Caarapó.

O diretor dos municípios com populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e em situação de vulnerabilidade, do COSEMS/MS e Secretário de Saúde de Laguna Carapã/MS, Danilo José Pagnussat, conta que “todos os municípios de MS que possuem povos indígenas ajudaram os polos na campanha, seja fornecendo combustível, alimentação, transporte dos imunizantes, RH e até mesmo capacitação para os profissionais. Um trabalho que somou esforços e teve um excelente resultado, parabéns a todos os envolvidos”, disse.

O Secretário de Saúde de Caarapó, Vinício de Faria, esteve na cidade que sediou o encerramento e explicou que “com o trabalho conjunto, o polo regional, formado por Caarapó, Laguna Carapã e Juti, atingiu o melhor índice de vacinação das aldeias indígenas do Brasil. São mais 8 mil indígenas no Polo. Tivemos a cobertura de Covid mais de 100% da população acima de 5 anos, e na multivacinação mais de 90% do público-alvo” afirma.

O evento contou com o Secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Reginaldo Ramos Machado, com o Coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena de MS, Luiz Antônio de Oliveira Júnior; o Prefeito de Caarapó, André Nezzi; o Prefeito de Juti, Gilson Cruz; a Vice-Prefeita de Laguna Carapã, Zenaide Espíndola; e da Secretária de Juti, Makieli da Silva Cunha, além de lideranças indígenas e servidores dos polos indígenas.

O Mês de Vacinação dos Povos Indígenas é coordenado anualmente pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde. Os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) fizeram uma força-tarefa, com a missão de imunizar mil indígenas aldeados em todas as regiões do país para fortalecer a vigilância epidemiológica das doenças imunopreveníveis nas aldeias e intensificar as atividades de rotina para completar esquemas de vacinação.

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