Vacina

Municípios já podem aplicar vacina nos quatro grupos da campanha da Bivalente

São 170 mil doses em estoque na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, da SES

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Pedro Santos
(Foto: Agência Brasil)

Devido à baixa procura pelo imunizante Pfizer Bivalente, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) orienta os 79 municípios de Mato Grosso do Sul a aplicar as doses remanescentes da vacina, a ‘xepa’ à pacientes pertencentes às fases 2, 3 e 4 da Campanha Nacional de Imunização contra a Covid-19 da Bivalente.

Segundo a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, objetivo é otimizar as doses que estão em estoque pelos municípios e da validade das vacinas que após o descongelamento tem prazo de 10 semanas.

“Recomendamos aos municípios a flexibilidade na oferta, ainda de modo a respeitar os grupos prioritários elencados em cada fase. Assim, os pacientes pertencentes as fases 1, 2, 3 e 4, neste momento poderão ser atendidas a depender da estratégia de cada município, devendo em caso de escassez, priorizar as fases até que seja enviada novas remessas de imunizante”, recomenda Goldfinger.

A SES/MS informa que recebeu do Ministério da Saúde 242.196 doses da vacina Pfizer Bivalente enviadas em duas remessas sendo o quantitativo necessário para suprir a população estimada da 1ª fase da campanha. Deste total, a SES dispõe de 170 mil doses em estoque na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, da SES. E o Ministério da Saúde já sinalizou o envio de mais 200 mil doses da Bivalente para iniciar a imunização do grupo da fase 2 da campanha.

Conforme o levantamento realizado pela SES, até o dia 17 de fevereiro foram aplicadas 4.137 doses da vacina Pfizer Bivalente em todo o Estado de Mato Grosso do Sul, referente a 1ª fase da campanha da Bivalente que são os idosos com 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores destas instituições, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

“Nós recomendamos que os municípios façam a busca ativa deste público ou que a população apta a tomar a vacina procure uma unidade de saúde ou local indicado para receber a dose de reforço da Bivalente”, finaliza Ana Paula.

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