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Trânsito

Quatro rodovias de MS seguem bloqueadas parcialmente por protestos bolsonaristas

Justiça determinou liberação das rodovias, sob pena de R$ 10 mil e R$ 100 mil para manifestantes

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Victória de Oliveira
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PRF deve atuar na liberação dos bloqueios, determina Justiça - (Foto: Luciano Muta)

Os bloqueios em rodovias estaduais e federais que cortam o Mato Grosso do Sul continuam em apenas quatro pontos da BR-163 na manhã desta terça-feira, 1º de novembro. As interdições iniciaram na noite do domingo (30) após manifestantes a favor do atual presidente Jair Bolsonaro (PP) perder as eleições para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chegaram a impedir a passagem em cerca de 30 pontos no estado.

Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), seguem parcialmente obstruídas os quilômetros 256, em Dourados, 466 e 490, em Campo Grande, e 550, em Bandeirantes. Todos os trechos impedidos são da rodovia federal BR-163. 

Caminhoneiros bloquearam diversos trechos de rodovias de MS - (Foto: Luciano Muta)

Nesta segunda-feira (1º), os bloqueios se concentraram em mais de 30 pontos em diversas rodovias de Mato Grosso do Sul, aponta levamento divulgado pela PRF. Ainda ontem, a Justiça determinou a liberação das rodovias interditadas, sob penalidade de multa diária de R$ 10 mil para pessoa física que participar do ato e de R$ 100 mil para pessoa jurídica.

Em nota, a PRF esclarece que o direito à manifestação é válido sem interferir na circulação de pessoas e veículos. “Informamos também que é assegurado o direito de manifestação, mesmo às margens da rodovia, desde que não cause prejuízo à segurança viária e ao direito de circulação dos demais usuários da rodovia”, diz trecho do pronunciamento. 

Derrota do presidente - Neste domingo, os brasileiros foram às urnas escolher por meio do voto democrático o próximo presidente da República, bem como o próximo governador a assumir o comando do Estado. O resultado nas urnas elegeu o candidato do PT Lula como o próximo a assumir a presidência do país. O terceiro mandato de Lula, no entanto, deixou eleitores de Bolsonaro descontentes. 

Ao Diário Digital, Rodrigo Gonçalves, de 41 anos, contou que os participantes do ato não aprovam a vitória de Lula. “Estou aderindo à manifestação do pessoal porque concordo que é uma injustiça um bandido governar o nosso país. Eu sou totalmente contra”, declara. O presidente eleito neste domingo assume o comando do Poder Executivo em 1º de janeiro de 2023.

Manifestante insatisfeito com a vitória do ex-presidente Lula - (Foto: Luciano Muta)

O fim do ato estava previsto para apenas quando o presidente derrotado, Jair Bolsonaro se pronunciasse sobre o resultado. Com a decisão da Justiça, a manifestação encerrou mais cedo.

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