Pesquisador destaca práticas para reduzir toxina do alumínio em solo
O Showtec segue com sua programação até esta quinta-feira, 23 de maio
Pesquisadores palestraram nesta quarta-feira (22) sobre a importância de manter níveis adequados de matéria orgânica no solo, e a contribuição desse processo para as culturas de soja e milho. O assunto foi debatido na 27ª edição do Showtec, em Maracaju (MS), durante o painel “Trincheira: Super Raízes”, que reuniu produtores rurais, pesquisadores e estudantes, destacando práticas sustentáveis que contribuem para a saúde do solo e a produtividade das culturas.
O combate ao alumínio tóxico no solo através da matéria orgânica, foi o tema trazido pelo engenheiro agrônomo, Clever Briedis, que defendeu a importância de disseminar práticas sustentáveis aos produtores, como a rotação de culturas e o uso de plantas de cobertura, que muitas vezes dependem mais de processos do que de produtos. “A matéria orgânica no solo desempenha um papel fundamental na redução do potencial tóxico do alumínio, um problema comum em muitos solos agrícolas. A decomposição da palhada e a liberação de exsudatos radiculares são importantes para mitigar o efeito tóxico do alumínio", explicou Briedis.
Esse acúmulo de matéria orgânica contribui de maneira significativamente com a disponibilidade de nutrientes no solo, como cálcio, magnésio e fósforo, destacou o palestrante. "Ao incrementar a matéria orgânica e introduzir plantas de cobertura, contribuímos com a cultura, principalmente em períodos de estresse hídrico, quando as plantas precisam expandir seu sistema radicular. A ausência de alumínio na solução do solo facilita esse crescimento, diminuindo o estresse causado pela falta de água”, concluiu.
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