Reforma administrativa sugerida pela prefeitura da Capital é aprovada
"Tem que enxugar gastos com servidores comissionados, só assim vai sobrar dinheiro para investir", diz Carlão
Vereadores aprovaram nesta quarta-feira (11), reforma administrativa sugerida pela prefeitura da Capital. A reforma seria votada nesta terça-feira, mas, diante do apagão, a 77ª sessão ordinária foi suspensa. O projeto de lei n. 11.504/24, substitutivo ao projeto de lei n.11.501/24, que estabelece uma reformulação organizacional do Executivo com 15 secretarias.
O vereador Beto Avelar (PP) conversou com a reportagem do Diário Digital, ele afirmou que a "máquina da prefeitura" ta muito pesada e não vem prestando um serviço adequado a população, ele pontou que os vereadores estão buscando um modelo de gestão que deu certo em outras capitais. "Secretaria da juventude será incorporada na secretaria de governo, criando uma comissão da juventude que não afetará os serviços dessa secretaria. Novos modelos de gestão para poder enxugar gastos", pontuou.
Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande também conversou com a reportagem. Ele afirmou que a prefeita apresentou alguns pontos que precisaram ser melhorados. "Tem que enxugar os gastos, principalmente os gastos com servidores comissionados, só assim vai sobrar dinheiro para investir em serviço público como saúde e educação", comentou.
O projeto ainda prevê que, além de extinta, os assuntos pertinentes à Sectur passariam a ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação (Semed), as subsecretárias da Mulher e de Direitos Humanos seriam fundidas, assim como a Semadur passaria a fazer parte da pasta de Desenvolvimento Urbano. O projeto ainda prevê a extinção das subsecretárias de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Municipal), Bem-Estar Animal (Subea) e Gestão de Projetos Estratégicos (Sugepe).
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