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Protesto no CMO não tem data para acabar, dizem manifestantes

Bolsonaristas armaram barracas com estoque de água e alimento e clamam por intervenção

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Redação
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Manifestantes em mais uma tarde de discursos e protestos contra o resultado das eleições (Foto: Luiz Alberto)

Manifestantes bolsonaristas permanecem em frente ao Comando Militar D´Oeste (CMO) na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (MS), nesta quinta-feira, 3 de Novembro. O movimento começou na segunda-feira, 31 de Outubro, e, segundo eles, não tem data nem hora para terminar.

Eles protestam contra o resultado das eleições de domingo, 30, das quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu-se vencedor derrotando Jair Bolsonaro (PL) que tentava a reeleição. No dia seguinte, os protestos estouraram no País inteiro.

(Foto: Luiz Alberto)

Em frente ao CMO, os manifestantes pedem intervenção federal já. Eles cantam o Hino Nacional e Hino de MS. “Vamos ficar o tempo que for preciso, temos alimento e todo o preparo necessário”, disse um manifestante à reportagem do Diário Digital.

De fato, há dezenas de barracas armadas no local com água e alimentos. Eles também servem de abrigo para os manifestantes descansarem. “Vamos chamar o máximo possível de pessoas”, acrescentou o manifestante.

(Foto: Luiz Alberto)

É grande também a movimentação policial que trabalha para manter o fluxo da Duque de Caxias, que, aliás, está bastante lento na tarde desta quinta-feira.

Até aqui, o auge da manifestação foi nesta quarta-feira, 2 de Novembro, milhares de pessoas passaram o Feriado de Finados em frente ao CMO cantando hinos e fazendo discursos.

(Foto: Luiz Alberto)

Em algumas falas, os manifestantes alegaram que a eleição foi fraudada e exigiram contagem pública dos votos.

Nas eleições do dia 30, Lula venceu em disputa apertada. O petista teve 60.345.999 ou 50,90% dos votos. Já Bolsonaro obteve 58.206.354, ou 49,10%.

A posse do presidente eleito está marcada para 1º de Janeiro de 2023.

 

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