Morte em tabacaria revolta moradores por rotina de barulho e confusão
Segundo o proprietário, o local funciona há três anos e nunca foi palco de confusões


O proprietário da tabacaria onde o jovem Lucas Ribeiro Pastor, de 24 anos, foi executado a tiros na madrugada desta segunda-feira (7), relatou à equipe do Diário Digital que o estabelecimento nunca teve problemas com brigas ou envolvimento com a polícia.
O comerciante que preferiu não se identificar, afirmou que não estava no local no momento do crime e que não conhecia a vítima pessoalmente, mas a reconhecia como um cliente frequente. “Chegou um rapaz encapuzado de moto, parou ao lado da tabacaria e foi em direção ao menino com a arma na mão, já atirando, e fugiu em seguida”, descreveu.
Segundo ele, o local funciona há três anos e nunca foi palco de confusões. “Sempre conseguimos controlar o fluxo de clientes. Nunca houve brigas. Cerca de 80% do público é formado por casais. Mas, infelizmente, algumas pessoas acabam vindo de outros estabelecimentos que foram fechados pela polícia durante a noite e ficam do outro lado da rua”, explicou.
Já um vizinho, que também preferiu não se identificar, relatou que os moradores da região sofrem com a baderna e as confusões que ocorrem no local durante a madrugada. “Todos os moradores gostariam que esse estabelecimento fosse fechado. É muita bagunça, confusão e barulho de moto a noite inteira. Não aguentamos mais”, desabafou.
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