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Incentivo a agricultura familiar e "zero impostos" integram metas de governo de Giselle Marques

Candidata a governadora foi penúltima participante da rodada de entrevistas do BG MS

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Redação
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Giselle Marques é entrevistada pelo apresentador Rodrigo Nascimento- (Foto: Diario Digital)

A penúltima participante da rodada de entrevistas que continua nesta semana no programa Balanço Geral MS foi a candidata a governadora por Mato Grosso do Sul, Giselle Marques (PT), que integra a Federação Brasil da Esperança, com os partidos PT, PC do B e PV. 

Nesta segunda-feira, 12 de setembro, o apresentador Rodrigo Nascimento, o Rodrigão questionou a candidata sobre suas propostas para Mato Grosso do Sul, caso seja eleita. De acordo com Giselle Marques, uma das metas, se vencer o pleito, é a implantação de programas para viabilizar alternativas sustentáveis para o estado, bem como geração de emprego e renda para a população. “Eu quero trazer emprego, fomentar o turismo de base territorial, aproveitando as vocações locais.  Conversei com o Lula e nós vamos recuperar a malha ferroviária do estado, especialmente passando pelas aldeias indígenas e assentamentos para que essas populações possam escoar suas produções”, disse.

Para a população que está em situação de vulnerabilidade social, a candidata informou que, se eleita irá criar um novo cartão de compras voltado para esse público. “Vamos criar um novo cartão no valor de R$ 500, como forma de ajudar pessoas mais humildes para quando as pessoas forem comprar os itens da  cesta básica possam comprar  com esse cartão, e se comprarem os itens oriundos da agricultura familiar  vão ter, ainda, geração de créditos ,  acumulação de pontos chegando  até R% 1 mil. Então, essa vai ser uma forma da gente acabar com a fome em  Mato Grosso do Sul. 70%  de tudo que nós colhemos, hoje,  não vem do agronegócio, vem da agricultura familiar”, ressaltou acrescentando que um dos objetivos também é “investir fortemente na criação de recursos e na criação  de selo para  que vinculado a esse cartão, nós tenhamos  a garantia que toda produção do assentamento, dos  povos quilombolas, dos  povos indígenas sejam aproveitadas”, salientou. 

Giselle Marques lembrou, ainda, que a aquisição da merenda escolar será por meio de produção da agricultura familiar. “É algo que nós fazíamos quando governamos o estado e hoje infelizmente a merenda perdeu muito o valor nutricional e eu quero recuperar a qualidade nutricional e recuperar a agricultores familiares”, destacou.  

A candidata recordou que em anos anteriores, projetos que foram implantados no governo Zeca do PT, hoje candidato a deputado estadual, foram referência nacional de políticas públicas na gestão Lula. “Fizemos o cursinho popular, implantamos o Bolsa Escola, Bolsa Família, programas que depois o Lula implantou para o Brasil inteiro”, disse. 

Quanto a pauta fiscal, a política enfatizou que zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) será uma forma de atrair mais indústrias para Mato Grosso do Sul, caso vença a eleição. “Vamos conseguir também ter mais justiça social. É um recurso que poderia estar sendo aplicado em novos empregos. O agronegócio é o setor que menos gera empregos e que menos recolhe impostos, então, eu vou estar investindo para que nós tenhamos o fortalecimento do setor de serviço e também das indústrias", finalizou. 

Giselle Marques atuou em várias gestões da Ordem dos Advogados do Brasil-MS, como membro de Comissões, Conselheira Estadual e Secretária Geral. Foi presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza.

 

 

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