Diário Digital
 
Política

Eleições unificadas: você é a favor?

Votação única para todos os cargos gera debate entre os políticos; Diário Digital abre consulta sobre o tema

|
Redação
AddThis Website Tools
(Foto: Luiz Alberto)

A discussão sobre a possibilidade de unificar as eleições no Brasil voltou à tona no pleito municipal de 2024. Lideranças políticas defendem uma única eleição a cada quatros anos para todos os cargos. Nesta semana, o assunto foi tema de debate entre deputados estaduais na Assembleia Legislativa, por exemplo.

“A unificação reduziria os custos para organizar as eleições e os gastos das campanhas. O modelo atual, com eleições intercaladas a cada dois anos, prejudica as políticas públicas, já que não pode haver transferências, paralisando as obras e os serviços públicos”, argumentou o deputado estadual Júnior Mochi (MDB) que puxou as discussões na Casa de Leis.

Vale mencionar que para unificar as eleições seria necessário mudar a Constituição Federal. Atualmente, as eleições são realizadas a cada dois anos, sendo municipais e gerais. Nas primeiras, são eleitos vereadores e prefeitos (com os respectivos vices) e nas gerais são escolhidos deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e presidente da República (mais seu vice).

Assim, se unificadas as eleições, o cidadão vai às urnas para a escolha de sete cargos de uma só vez. Pensando em dar voz aos eleitores, o Diário Digital abriu uma enquete sobre o assunto na capa do site. O internauta poderá dizer sim, não ou tanto faz para a possibilidade de eleições unificadas no Brasil. 

Debates na Assembleia - O presidente da Assembleia Legislativa Gerson Claro (PP) defendeu que os eleitores votem no mesmo dia para todos os cargos do Executivo e Legislativo “Hoje, o chefe do Executivo eleito fica um ano arrumando a casa. No segundo ano, já começa a participar de outro processo eleitoral e, em seguida, vem o processo de reeleição. Sou a favor da mudança no sistema eleitoral, pois evitará a interrupção da gestão, a cada dois anos, em razão de eleições”.

Zeca do PT e Gleice Jane, ambos do PT, são veementemente contrários à coincidência das eleições municipais e gerais (estaduais e nacional). Para eles, a eleição é o momento em que a população participa dos debates sobre políticas públicas. “Somos contra qualquer proposta que vise à diminuição da participação popular. Defendemos a democracia e o direito de os cidadãos em exercer o voto sempre que for necessário”, ressaltou Gleice.

Para Lidio Lopes (Patriota), a pauta da unificação eleitoral é urgente. “A verdade é que a população não aguenta mais eleição a cada dois anos, constatamos isso no primeiro turno em Campo Grande, onde 164.799 eleitores faltaram, o que representa 25% do eleitorado”.

(Com informações da assessoria de imprensa da ALEMS)

Veja Também

Simone Tebet faz sessão de autógrafos de livro biográfico na Capital

Eleição suplementar em Paranhos será realizada no próximo domingo

PGR envia ao Supremo parecer contra prisão de Jair Bolsonaro

Empresários e políticos são condenados por tramar cassação de Bernal

AddThis Website Tools