Candidatos renunciam após mudança de posição do PROS
Embates judiciais e troca-troca na presidência da sigla refletiram em MS
Os embates judiciais que causaram o troca-troca na presidência nacional e regional do Partido Republicano da Ordem Social – PROS, refletiram em Mato Grosso do Sul. Vários candidatos e candidatas do partido devem abandonar a campanha em razão das decisões tomadas pela executiva nacional, inclusive com a suspensão de apoio aos candidatos, que prejudicaram a executiva regional do partido.
Uma delas, que protocolou sua renúncia no TRE-MS na sexta-feira passada, é Débora Ibrahim, esposa do jornalista Ogg Ibrahim, que concorria ao cargo de deputada federal pelo partido. “A nova executiva nacional, a contragosto de muitos candidatos regionais, decidiu apoiar o candidato do PT à presidência da república e, sendo de direita, isso contraria os meus princípios”, justifica Débora.
Mas não foi só o apoio à Lula que motivou a decisão dela. Desde as decisões do STF, que devolveram a Eurípedes Junior a presidência do partido, exatamente no dia anterior à convenção regional, realizada no dia 5 de Agosto, mais da metade dos pré-candidatos debandaram e não confirmaram sua candidatura. Com isso o partido corre o risco de não superar a cláusula de barreira - que restringe ou impede a atuação parlamentar de um partido que não alcança um determinado percentual de votos – ficando de fora das eleições deste ano em MS.
“Implodiram o PROS em Mato grosso do Sul e, sabendo que não vamos conseguir os votos necessários por falta de candidatos, não há nenhuma certeza de que receberíamos qualquer apoio necessário do partido para seguirmos com a campanha. Sendo assim, se torna impraticável continuar a pedir votos”, explica a candidata Débora, que chegou a assumir a presidência do partido em Mato Grosso do Sul por três dias, em meio à guerra de mandados de segurança, e estava desde o início como presidente do PROS Mulher em MS.
(Com informações da assessoria de imprensa)
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