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Política

Candidato do PCO, Magno Souza pode ficar fora das eleições por mandado de prisão em aberto

Conforme a PRE, o candidato descumpriu acordos após furto de bicicleta em 2012 e segue com mandado em aberto

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Victória de Oliveira
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Magno Souza é candidato ao Governo do Estado pelo PCO - (Foto: Luciano Muta)

O candidato ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), Magno Souza (PCO) poderá ficar fora da disputa eleitoral de 2022. Conforme a Procuradoria Regional Eleitoral do Ministério Público Federal (PRE-MPF), o concorrente possui mandado de prisão em aberto por furto de bicicleta em 2012. O Partido da Causa Operária informa que o caso segue em análise pelo jurídico partidário.

O desembargador Julizar Barbosa Trindade, no entanto, concedeu ao candidato o prazo de sete dias para que Magno Souza se manifeste quanto ao caso. De acordo com a PRE, o indígena furtou uma bicicleta em junho de 2012. Na ocasião, chegou a abandonar o veículo pelo caminho, porém foi levado pelo irmão para se apresentar à delegacia do município. O homem confessou o crime à Polícia Civil e teve a possibilidade de pagamento de fiança de R$ 1,2 mil.

Souza recebeu assistência da Defensoria Pública, que pediu pena alternativa. Em 2013, o pedido de 1 ano de detenção foi revertido a prestação de serviço comunitário. O indígena não compareceu aos serviços e, em 2016,  o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) retornou com o pedido de prisão em 2016.

A Defensoria Pública afirmou que Souza trabalhava em usina em Naviraí e solicitou nova tentativa de intimação. Um mês depois, Magno deu entrada no Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto de Dourados, onde deveria retornar a noite para dormir. O indígena cumpriu com a pena por seis dias e fugiu do local.

Para a Justiça, o candidato está foragido e com mandado de prisão em aberto, o que o torna inelegível conforme a Lei das Inelegibilidades, que barra candidatos condenados em crimes contra o patrimônio privado em até oito anos após o fim dos recursos. 

No entanto, Magno Souza possui o prazo de sete dias para se manifestar quanto ao caso. O Diário Digital procurou a assessoria de comunicação do PCO e foi informado de que o pedido de impugnação é analisado pelo jurídico do Partido. “O candidato não foi impedido de concorrer, o processo ainda está em tramitação. E é improcedente”, comunicou a assessoria.

 

 

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