Caças Gripen passam a incorporar a frota da FAB
Incorporação ocorre oito anos após a assinatura do contrato com a Suécia


A Força Aérea Brasileira (FAB) incorporou nesta segunda-feira (19), em uma cerimônia na Base Aérea de Anápolis (GO), a 50 km de Goiânia, os primeiros caças F-39 Gripen. O contrato de exportação da Suécia, de cerca de R$ 20 bilhões, foi o maior com Suécia e também prevê a transferência de tecnologia para o Brasil. A FAB enviou diversos militares, entre pilotos, técnicos e engenheiros, para a Suécia, onde foi iniciado a fase de instrução em diversos aspectos do caça, indo da pilotagem ao conhecimento de projeto e produção.
A incorporação ocorre oito anos após a assinatura do contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB). A principal missão para os caças brasileiros será de interceptadores aéreos. Segundo a FAB, as demais capacidades, como ataque ao solo, guerra eletrônica, entre outras, serão adicionadas em fases. Essa é a primeira leva de um total de 36 aeronaves que têm 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimento e podem chegar a 2.400 km/h.
Antes de entrar em operação, também houve uma série de ensaios e validações realizadas pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. "O início das atividades operacionais do Gripen pela Força Aérea Brasileira é um dia extremamente importante, não só porque marca o início de uma nova era operacional para a FAB, mas também porque é o resultado de anos de muito trabalho em conjunto com a Força Aérea e com nossos parceiros industriais brasileiros Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e nossas próprias subsidiárias no Brasil" disse Mikael Johansson, o presidente e CEO da fabricante sueca dos caças, a Saab.
Veja Também
Deputada federal acusa marido de agressões físicas e psicológicas
Transporte público precisa de controle permanente, afirma depoente à CPI
Com 442 denúncias para apurar, CPI inicia depoimentos na segunda-feira
Bolsonaro é comunicado dentro de hospital sobre ação judicial no STF
