Após reunião, Simone Tebet fala de investimentos e planos do governo federal para MS
A ministra se reuniu com o governador e outras autoridades do Estado
A ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet (MDB) se reuniu com o governador, Eduardo Riedel (PSDB) e a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriotas), na manhã desta segunda-feira (15), em Campo Grande.
Durante coletiva de imprensa, Tebet informou que os investimentos do governo federal em solos sul-mato-grossenses vão depender de recursos e definições do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado em junho. Contudo, avisou que o nome ainda será reformulado pelo presidente Lula (PT).
“Todos os ministérios têm no Ministério do Planejamento e Orçamento um porto seguro. Depois de cem dias, estamos trabalhando para olhar para frente e fazer com que esse cobertor que é curto, cubra todas as áreas. Vim ouvir as demandas e estou levando todas à Brasília para cumprir essa missão. São coisas que algumas conseguiremos avançar ao longo deste ano e outras de médio prazo, que requerem mais tempo”, ressaltou a ministra.
Simone informou ainda que serão três formas de implementação do novo PAC, divididos entre os Estados, por meio de concessões à iniciativa privada, e por meio de Parceria Público Privada (PPP). Esse modelo será usado em todos os estados brasileiros, que dividirão a quantia de R$ 5 trilhões.
Outros investimentos - Riedel disse que até o fim do ano, os investimentos do governo federal em Mato Grosso do Sul deverão ser principalmente na Saúde e em obras estruturais.
“A curto prazo nós temos uma definição por parte do governo federal ao novo programa de investimento, e isso impacta diretamente nas soluções a serem tomadas que a gente vem falando: as quatro grandes rodovias federais do Estado, (BR-163, BR-262, BR-267 e BR-419)”, explicou o governador.
A BR-419, que atravessa o Estado sentido norte-sul e passa por cidades como Aquidauana e Nioaque, já está passando por obras. As outras, ainda estão em fase de licitação.
Em relação a Saúde, Riedel citou o último programa do Estado lançado em parceria com o governo federal, o “MS+ Saúde”. De acordo com o governador, mais verba pode ser repassada para zerar as cirurgias eletivas. Atualmente, são 15 mil pessoas na fila de espera em Mato Grosso do Sul.
“Além de outras demandas que estão em discussão. Projetos estruturantes, bancos de fomentos. Mato Grosso do Sul vai buscar financiamento exclusivo para estrutura, para questão ambiental… A gente tem um carinho muito grande para o Pantanal. Mas a curto prazo, até o fim do ano, são essas questões”, completou.
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