Antes de ser morta, Eloisa registrou cinco boletins de ocorrência contra o marido
Fabiano era conhecido por "pregar a palavra de Deus" em terminais de ônibus na Capital
As ocorrências de violência doméstica foram registradas por Eloisa Rodrigues de Oliveira, de 36 anos, a terceira vítima de feminicídio em Campo Grande.
Tudo começou em agosto de 2019 quando a Eloisa conheceu Fabiano Querino do Santos, e três meses após o casamento começaram as agressões, e boletins de ocorrências começaram a ser registrados, e até mesmo medida protetivas, segundo informou a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Elaine Benicas.
Em 2019 foram, pelo menos, quatro boletins de ocorrência contra Fabiano, que acabou preso em flagrante na época e liberado sob o uso de tornozeleira, meses após a prisão em 2020. Eloisa retomou o casamento com o marido e dessa união nasceu o filho do casal, hoje com um ano e nove meses.
No dia 3 de março de 2022, Eloisa procurou novamente a Deam e pediu novamente uma medida protetiva, e registrou novamente outro boletim de ocorrência, totalizando cinco contra Fabiano.
No último boletim registrado pela vítima, ela diz que chegou em casa, o marido estava agressivo e pedia a separação exigindo R$ 2400 por reformas que ele havia feito na casa do casal no Bairro Parque Lageado.
Na data do crime, Fabiano desferiu quatro facadas contra a mulher, os filhos da vítima de nove e cinco anos presenciaram a morte da mãe. Fabiano é conhecido por sempre estar em terminais de ônibus em Campo Grande "pregando a palavra de Deus".
Policiais da Deam estão a procura de Fabiano que segue foragido. Contra ele há inúmeros boletins de ocorrência, ele já chegou a ser preso por agressão e por ter esfaqueado uma ex-namorada.
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