Vizinhos contam que morto no Nova Lima era conhecido por brigas com a esposa
Rangel Batista possuía passagens na Polícia Civil por roubo, tráfico, homicídio e mais crimes
Moradores do bairro Nova Lima, em Campo Grande (MS), contaram que Rangel Batista da Silva, morto a tiros na noite desta segunda-feira, 21 de agosto, por dois indivíduos encapuzados, era conhecido na região por brigas com a esposa. Alguns, ainda, afirmam que as discussões levavam à violência doméstica. Um dia antes do assassinato, no domingo (20), a Polícia Militar foi acionada à residência da rua Rosa Maria Lopes Contos para apartar briga.
Os vizinhos do jovem foram receosos em relatar as discussões, porém, explicaram que as brigas eram o que mais chamavam atenção no casal. “Toda semana tinha briga, mas quando ele foi alvejado, a mulher dele disse que mataram o amor da vida dela”, contou um morador da rua, que preferiu não ser identificado.
Um dia antes do homicídio, no domingo (20), a Polícia Militar foi acionada a mesma casa para atender ocorrência de violência doméstica. Na ocasião, apenas Rangel Batista estava. Ele afirmou aos policiais que discutiu com a esposa e a jovem teria cortado a mão após quebrar uma janela de vidro. A equipe fez contato telefônico com a companheira dele, que confirmou ser apenas uma discussão.
Ela optou por não representar criminalmente contra ele, pois não houve agressão. Foi a esposa da vítima, a qual viu Rangel Batista ser assassinado, que o socorreu até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nova Bahia.
Homem mascarado - As motivações do homicídio ainda não foram esclarecidas. O jovem não possuía passagens na Polícia Civil por violência doméstica, mas por furto, roubo majorado, receptação, tráfico de drogas e até homicídio, nas cidades de Bataguassu, Campo Grande e Terenos. Muitos destes crimes foram, inclusive, cometidos quando era menor de idade.
Ontem, foi surpreendido no quintal de casa por um atirador mascarado. Informações apuradas pelo Diário Digital são de Rangel Batista foi morto com, ao menos, 10 disparos de arma de fogo. A sogra da vítima e mais três crianças também estavam na casa.
Nesta manhã, ainda é possível avistar as manchas de sangue. A casa possui roupas de crianças espalhadas pela varanda. Ao lado dos vestígios do crime, uma chupeta e um carrinho de bebê continuam no local.
O comparsa do atirador, conforme registro policial, ficou na esquina e o aguardou em uma motocicleta. Após o crime, a dupla encapuzada fugiu rumo desconhecido.
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