Vídeos: incêndio destrói barracos e deixa cinco famílias desabrigadas

Incêndio deixou cinco barracos destruídos na quinta-feira, 25 de Agosto, na rua Josephina Daniel Pupin, no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande (MS).

Moradores perderam tudo e tentam recuperar algum bem. Celulares também foram queimados e estão agora sem como entrar em contato com familiares.

Ao todo, cinco barros foram completamente destruídos e foram gastos 15 mil litros de água. De acordo com o capitão dos Bombeiros, Luiz Fernando Quintana, foi necessário acionar o caminhão reserva de água para extinguir as chamas.

Não houve feridos e sete militares trabalharam no combate ao incêndio. Luiz Fernando acredita que o fogo tenha iniciado na parte elétrica das casas. O Corpo de Bombeiros chegou ao local por volta das 12h30.

A equipe do Diário Digital foi até o local e conversou com os moradores.

A autônoma Silva Vitória Ferreira, de 22 anos, conta que o fogo começou na casa de sua mãe, que mora com quatro filhos. As chamas foram vistas na janela do quarto das crianças e rapidamente se alastraram pelas casas. O cachorro da família morreu dentro da casa.

“Foi muito depressa, perdemos tudo. Só conseguimos pegar o botijão de gás, entramos com a casa pegando fogo pra pegar o botijão”, conta Silva.

A família precisa de ajuda para reconstruir a casa e adquirir roupas, eletrodomésticos e demais pertences. 

A catadora de reciclagem, Adriana dos Santos, 40 anos, mora com os filhos de 10 e oito anos. Ela estava trabalhando no momento do fogo e voltou o mais rápido que pôde para casa.

“Não sobrou nada. Nem a roupa deles. Nada. Queimou fogão, tudo”, fala emocionada. “Preciso de ajuda para tudo, não tenho nem roupa para trabalhar gente”.

A autônoma Gessyca da Silva Monteiro, de 17 anos, mora há seis anos no local e conseguiu salvar poucos pertences. O marido trabalha com conserto de tela de celular e perdeu até equipamentos de clientes no incêndio.

“Nós vamos ter que dar um jeito de pagar. Começou no vizinho e tentamos ajudar, aí [o fogo] começou a vir pro nosso [barraco]”, conta. 

Ela tem um filho de três anos e conseguiu salvar apenas algumas roupas para ele e um colchão.