Polícia

Vendedores ambulantes são esfaqueados na 14 de Julho e comerciantes reclamam do lixo deixado após festas

Irmãos tiveram ferimentos causados por um canivete, o casal apontado como autor do crime segue foragido

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Emanuely Lobo
Lixo tem sido uma das maiores reclamações dos comerciantes (Luiz Alberto)

Na noite desta sexta-feira (10) dois vendedores ambulantes foram esfaqueados por um casal no momento em que vendiam bebidas em uma barraca na rua 14 de julho esquina com a Maracaju quando, em dado momento, vários moradores de rua se aproximaram do local

14 é um dos novos pontos noturnos da Capital (Foto: Luiz Alberto)

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De acordo com o boletim de ocorrência os autores do crime, uma casal, após verem que um dos comerciantes não iria vender bebidas, se exaltaram quando, em dado momento, o homem deu golpes de canivete na vítima atingida no supercílio.

Seu irmão, que entrou na briga para defendê-lo, conseguiu desarmar o acusado, porém também teve ferimentos. A polícia, assim que acionada, chegou a fazer rondas pelas imediações, mas o casal não foi localizado.

As vítimas foram socorridas na Santa Casa de Campo Grande e foi registrada na Depac Cepol (Delegacia de pronto atendimento comunitário) como lesão corporal dolosa.

Consequências das noites na 14 no dia a dia dos comerciantes

Comerciantes da região da rua 14 de Julho, têm enfrentado desafios relacionados a limpeza das ruas e calçadas após o fechamento dos bares especialmente durante os finais de semana.

Regina Prado, comerciante de 63 anos, relatou que, embora os donos de bares sigam o protocolo de colocar o lixo nos sacos corretamente, o problema começa quando moradores de rua e catadores de recicláveis mexem nos sacos e espalham o lixo nas calçadas. “Os donos dos bares colocam o lixo no saco como tem que ser, mas os moradores de rua chegam, pegam as latinhas e destroem tudo. Não podemos culpar os donos dos bares”, afirmou Regina. 

Regina fala que apoia os bares e que os donos não tem culpa já que fazem sua parte recolhendo o lixo o local (Foto: Luiz Alberto)

A comerciante sugeriu que fosse criado um sistema de coleta de lixo específico para evitar o acesso dessas pessoas aos sacos já dispostos, garantindo que o lixo fosse recolhido de forma mais eficiente e sem transtornos para os comerciantes locais.

Lixos remexidos tem sido a maior reclamação dos comerciantes devido a sujeira e mal cheiro deixados (Foto: Luiz Alberto)

Além da questão do lixo, o barulho gerado pelos bares, especialmente à noite, também tem sido um ponto de conflito. Embora muitos comerciantes apoiem os bares como um atrativo para a cidade, eles indicam que o som excessivo tem causado desconforto para quem trabalha durante o dia. “O barulho é mais à noite, principalmente nos fins de semana, mas precisamos considerar o impacto disso no comércio local”, diz Regina Prado, destacando o impacto negativo no ambiente de trabalho.

 

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