'Velho do Ouro' é indiciado por receptação de celulares furtados
Investigadores apreenderam dois aparelhos de furtos contra pessoas que utilizam o transporte público
A Polícia Civil indicia o "velho do ouro", de 61 anos, em inquérito em tramitação na Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF). O criminoso responde por dois crimes de receptação de aparelhos celulares furtados.
Durante as diligências da equipe policial, os novos indiciamentos se deram porque os investigadores descobriram que os aparelhos celulares pertence ao investigado e sua esposa. Em busca domiciliar, os objetos foram apreendidos e foi constatado que foram furtados no início deste ano de pessoas que utilizavam transporte coletivo, na Capital, conforme as ocorrências registradas pelas vítimas na Delegacia Virtual (DEVIR).
Antes da operação, o suspeito não possuía nenhuma passagem pela polícia e não respondia a nenhum processo criminal. Contudo, posteriormente, o suspeito passou a responder por seis crimes de receptação qualificada de joias de ouro, um por posse de munições e dois por receptação de celulares.
Ao todo, já são nove indiciamentos em inquéritos policiais diversos, que possivelmente resultarão na mesma quantidade de ações penais e condenações de crimes com penas de até oito anos de reclusão cada.
Prisão – O comerciante foi preso no bairro Varandas, na Capital. O alvo da operação que é natural de Rio de Janeiro, conhecido como "Velho do ouro" ou "Carioca", é o dono de um pequeno comércio e já era investigado pela DERF há mais de um ano. Porém, só foi completamente identificado há cerca de seis meses.
A identificação ocorreu quando foi deletado por ladrões de joias de ouro, que foram presos em operações relacionadas a furtos e roubos em residências, da Capital. As investigações descortinaram a atuação continuada do “Velho do ouro”.
De acordo com os autores de roubos e furtos em casas que foram presos pela DERF, o comerciante era o primeiro a ser acionado após os crimes. Ele encontrava os ladrões em postos de gasolina para testar e avaliar o ouro subtraído, pagando em espécie valor bem abaixo do mercado formal.
Já na quarta-feira (26), a equipe policial realizou buscas autorizadas pela Justiça na casa e no comércio do investigado e apreendeu diversos objetos que irão instruir as investigações, bem como serão analisados para saber se pertencem a alguma das vítimas. Além disso, foram localizadas oito munições do calibre .38.
O suspeito foi preso em flagrante pela prática do crime de posse irregular de munições. Durante o depoimento, ele alegou atuar informalmente como ourives e confirmou ter adquirido cerca de R$ 20 mil em ouro de um criminoso já indiciado pela DERF. No entanto, pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado no mesmo dia.
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