Trio responsável por explosão em transportadora continuará preso
Autores do crime foram presos por tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas

Foi decretada a prisão preventiva dos três jovens, de 23, 24 e 26 anos, apontados como responsáveis pelo pacote com lança-perfume que explodiu na mão do funcionário de uma transportadora, no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande (MS), na segunda-feira, dia 18 de Novembro.
A explosão gerou uma operação policial que desmantelou um esquema de tráfico de drogas na região. O trio passou por audiência de custódia nesta quarta-feira, 20 de Novembro. O juiz Valter Tadeu Carvalho, da vara de Execução penal de Campo Grande, manteve as prisões por considerar a gravidade do crime de tráfico de drogas.
Conforme constou no registro da ocorrência, na tarde de segunda-feira (18), a Polícia Militar foi acionada via 190, após um funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços aos Correios ferir-se durante o manuseio de uma correspondência que continha substância química volátil. Imagens das câmeras de vídeo da empresa mostram o momento em que o pacote explode enquanto o funcionário o troca de lugar.
Policiais militares do 9º BPM isolaram a área e acionaram o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), que identificou a substância como lança-perfume (droga utilizada como solvente inalante).
Após o término dos trabalhos na empresa de transportes, a equipe policial iniciou um trabalho de investigação, tendo logrado êxito em identificar e localizar o destinatário da encomenda.
O indivíduo em questão confirmou aos policiais realizar a venda de entorpecentes na região, indicando o fornecedor dos entorpecentes. Todavia, quanto a encomenda que gerou a explosão na empresa de transportes, alegou ser apenas o recebedor intermediário da correspondência, tendo indicado o segundo indivíduo, recebedor final.
Ao todo, três indivíduos foram presos em flagrante pela prática do crime de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, além da apreensão de entorpecentes; 03 balanças de precisão; 01 aparelho celular; R$ 537,65 (quinhentos e trinta e sete reais e sessenta e cinco centavos) em moeda nacional e embalagens de plásticos transparentes utilizadas para o fracionamento dos entorpecente.
(Com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil)
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