Polícia

Três são presos por armazenar e compartilhar pornografia infantil na Capital

Prisões foram realizadas pela DEPCA no âmbito da Operação Luz na Infância

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Victória de Oliveira e Thays Schneider
Três homens foram presos em flagrante na Capital - (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Três homens, de idades entre 34 e 52 anos, foram presos nesta terça-feira, 06 de dezembro, em Campo Grande (MS), por policiais civis da Delegacia de Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). As prisões ocorreram no âmbito da Operação Luz na Infância 10, que combate armazenamento de pornografia infantil. Ao todo, foram apreendidos 1,5 gigas de material proibido.

Os alvos foram um analista de sistema, de 34 anos, um corretor de imóveis, de 42 anos, e um bancário, de 56 anos. Conforme a delegada da DEPCA, Anne Karine Trevisan todos os envolvidos confessaram o crime. “Fomos até as residências e conseguimos em aparelhos material lotados de material pornográfico infantil”, explica.

Delegada Anna Karine Trevisan, responsável pelo caso - (Foto Luciano Muta)

Desde as primeiras horas do dia equipes da DEPCA estão nas ruas da Capital para cumprir mandados de prisão relacionados aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes. Aproximadamente 21 policiais e seis viaturas foram empenhadas na operação.

A ação apreendeu cerca de 1,5 gigas entre fotos e vídeos de pornografia infantil. Um dos presos, o corretor de imóveis, compartilhava os conteúdos e os outros dois arquivavam. Os criminosos eram residentes dos bairros Vila Bandeirante, Taquarussu, Vila Rica. 

Homens foram presos - (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Segundo a delegada, os homens foram presos em flagrante e encaminhados para audiência de custódia. O crime foi registrado com estupro de vulnerável. “Temos mais alvos em mente e mais uma operação vindo”, afirma a delegada Anna Karine Trevisan. A Depca investiga, ainda, se há produção de material pornográfico infantil na capital. 

A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão. Já quem compartilha pode ser condenado a uma pena de três a seis anos.

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