Polícia

Travesti presa por tentar matar mulher trans está envolvida em morte de caminhoneiro

Pamela Mirella de 31 anos teve 90% do corpo queimado e segue internada em estado grave

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Marina Romualdo
O tapede da residência onde a vítima mora foi destruído pelas chamas (Foto: Luciano Muta)

Uma das travestis presa na madrugada desta segunda-feira (20) após atear fogo na vítima, Pamela Mirella, de 31 anos, no bairro Vila Carvalho, foi presa no dia 8 de janeiro por envolvimento na morte do caminhoneiro de 33 anos morto em um motel na Vila Taveirópolis.

Conforme as informações policiais, a vítima estava acompanhado da travesti "Yara" e um garoto de programa. Durante o encontro, os envolvidos consumiram bebida alcoólica e drogas. Em um certo momento, o caminhoneiro efetuou o pagamento da travesti e do motel. Porém, na hora do menino, não teve dinheiro e por isso começou uma discussão.

Nas imagens de câmera de segurança, é possível ver quando a vítima agride a travesti, que revidou com um soco. Durante a briga, a própria vítima acionou a Polícia Militar, mas quando chegaram, já encontraram o caminhoneiro sem vida.

Em diligências, foi constatado que o caminhoneiro pode ter morrido por overdose. No entanto, a Policia Civil ainda aguarda os exames para concluir a investigação.

(Vídeo: Divulgação)

Tentativa de Homicídio – A travesti, Pamela Mirella, sofreu uma tentativa de homicídio na manhã de domingo (19) em sua residência, na Vila Carvalho, em Campo Grande. As suspeitas atearem fogo na vítima que teve 90% do corpo queimado.

De acordo com o boletim de ocorrência, houve uma discussão pretérita entre as envolvidas e a vítima, ocorrida em uma boate frequentada por garotas de programa e transexuais na cidade. Todas são transexuais e trabalham realizando programas e nesta boate tiveram uma discussão na madrugada, decorrente desses programas realizados, o que acarretou a expulsão das autoras do local em virtude da confusão criada.

Desta forma, as suspeitas foram em um posto de gasolina, adquiriu um galão e se dirigiu até a casa da vítima. Já no local, chamou pela vítima e, quando a mesma chegou no portão, despejou toda a gasolina próximo a seu corpo, ateando fogo em seguida.

Durante as diligências, a equipe policial localizaram Yara e Baby em uma pensão para transexuais no bairro Amambaí. As suspeitas foram autuadas pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e com emprego de fogo, na forma tentada e estão na Unidade Policial aguardando a audiência de Custódia.

Em nota, a Santa Casa de Campo Grande informou que a vítima segue internada no hospital em estado gravíssimo, com 90% do corpo queimado. “A vítima de queimaduras de 2º e 3º grau, por todo dorso, face, pescoço e membros. Ela encontra-se sedada e entubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado gravíssimo e, segue aos cuidados da Equipe Médica da Neurologia”.

 

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