Suspeito de matar motorista confessa crime em Dourados
Narciso Cavalcante passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada
Narciso da Silva Cavalcante, de 34 anos, confessou ter matado a tiros o motorista de caminhão, Jovane Rodrigues Pires, de 29 anos, que foi encontrado morto manhã de quarta-feira (10) ao lado de um caminhão no pátio de um restaurante que fica localizado na MS-276, na região de Indápolis, distrito de Dourados. O suspeito foi preso na cidade de Maringá (PR).
O delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas, informou durante a coletiva de imprensa que o suspeito e a esposa estavam separados há cerca de 7 meses e, ele não respeitava o fim do relacionamento. Com isso, a ex-esposa do autor estava atualmente namorado a vítima fatal.
No dia dos fatos, a mulher identificada apenas como Carla estava conduzindo o caminhão onde, a vítima estava como passageiro. Os dois trabalhavam juntos para uma indústria da cidade. Em um determinado momento, eles pararam em um restaurante e quando Jovane desceu, ele foi atingido por quatro disparos de arma de fogo e, morreu no local.
Após o crime, Narciso obrigou a ex-companheira entrar no veículo em que estava para ir buscar os filhos para iniciar uma nova vida. Além disso, exigiu que ela desligasse o aparelho celular para não ser localizada. "Ele estava com a arma na mão, não que ele tivesse apontado para ela, mas, ela se sentiu amedrontada e, por isso, entrou no veículo com ele, que disse que iam passar em casa pegar as crianças e viveriam uma vida nova. Ela disse que não conseguiu reagir aos fatos", relatou o delegado.
Em diligências, a Polícia Civil por meio do Setor de Investigações Gerais (SIG) conseguiram encontrar Narciso na cidade de Maringá (PR). No momento da prisão, Carla estava no veículo com o autor juntamente com os dois filhos do casal. Inclusive, a arma de fogo utilizada no crime foi apreendida. Desta forma, a participação de Carla no crime está descartada.
O crime está sendo tratado como crime passional. Já em Dourados, Narciso teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva e a equipe policial continua para concluir o caso.
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