Suspeito de matar esposa na frente dos filhos segue foragido em MS

O padeiro, Juliano Azevedo Cardoso, de 28 anos, segue foragido pelo crime de feminicídio majorado. Ele é o principal suspeito de matar a esposa, Mikaela Oliveira Rodrigues, de 22 anos, na última sexta-feira, 08 de Setembro, na Rua Coronel Ponce, Jardim Progresso, em Anastácio (MS).

Segundo o delegado responsável pelo caso, Luís Fernando Domingos Mesquita, o suspeito ainda não foi preso, mas a equipe policial continua trabalhando para localizá-lo. "Por volta das 09h, a polícia encontrou uma vítima em óbito dentro da residência e já tomou providências cabíveis. A vítima possuía algumas perfurações por objeto perfurocortantes". Indagado sobre a causa da morte, Mesquista informa que será apontado apenas no laudo pelo exame necroscópico.

"No local dos fatos, conforme foi apurado, os filhos do casal se encontravam na residência. Então, por conta disso o crime é considerado feminicídio majorado", explicou o delegado. Na data, Juliano matou a esposa e fugiu levando o casal de filhos, de 2 e 3 anos de idade.

O caso – Conforme as informações apuradas pelo Diário Digital, o casal estava consumindo bebida alcoólica na quinta-feira (07) quando ocorreu uma discussão por volta das 22h. Essa discussão teria ocorrido pelo fato de Juliano questionar a esposa por uma suposta traição, que inclusive, chegou a mandar mensagem para um rapaz, se passando por Mikaela.

Neste momento, a vítima foi agredida e por bengala de moto – tubo interno é uma peça que faz parte do sistema de amortecimento dianteiro de motocicletas até a morte. No entanto, apenas na sexta-feira, 08 de Setembro, por volta das 8h da manhã, o suspeito enviou um áudio por meio de aplicativo de mensagem para o padrasto da vítima relatando que havia feito "merda". Mikaela foi encontrada já sem vida dentro do banheiro do imóvel do casal.

No áudio, ele relata que matou a vítima por ter descoberto uma traição. "Negócio é o seguinte, eu peguei a Mikaela me traindo. Eles estavam há quatro meses juntos, quando eu estava trabalhando, eles estavam de sacanagem. Eu fiz merda tá? Estou avisando para você ir lá olhar o corpo".

A Polícia Militar, Civil e a Perícia estiveram no local para apurar o feminicídio majorado, já que as crianças presenciaram o crime. No entanto, até o momento, o suspeito não foi localizado.