Suspeito de matar empresário em MS vai a júri popular nesta quarta-feira
Paulo Roberto Romualdo foi assassinado com golpes de faca no dia 28 de fevereiro de 2020


Pelo crime de homicídio qualificado, a Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu levar a júri popular, Ivan de Souza, suspeito de matar com golpes de faca, o empresário, Paulo Roberto Romualdo, de 52 anos. O crime ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2020, na Rua Pedro Pace, no município de Aquidauana.
De acordo com o Poder Judiciário, o réu vai a julgamento nesta quarta-feira, dia 7 de maio pelo crime de homicídio, que a pena pode variar de 12 a 30 anos de reclusão, dependendo das circunstâncias do crime. Além disso, podem ser aplicadas outras consequências legais.
Na ocasião, o empresário foi até a autoescola que pertence ao suspeito para a cobrança de uma dívida, que pertencia à irmã de Paulo. No período da manhã, ele foi ao local com intuito de finalizar a conta com a entrega de uma motocicleta na dívida.
No entanto, Ivan havia mudado de ideia e por volta das 13h, ligou para Paulo e iniciou uma discussão. Em seguida, o empresário retornou na autoescola e as brigas continuaram. Em um certo momento, a vítima, que estava de costas, foi surpreendido com três golpes de faca.
Neste momento, ao perceber que estava machucado, a vítima correu para o seu veículo modelo Renault Duster, de cor prata, para fugir do agressor. Porém, por conta dos ferimentos, perdeu o controle da direção, invadiu a faixa contrária e acabou atingindo uma árvore.

A equipe da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionados por uma moradora que ouviu a colisão. Conforme o boletim de ocorrência, a testemunha disse que conversou com a vítima, no qual, o mesmo contou o nome do autor e onde ocorreram os fatos. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital Regional de Aquidauana, mas não resistiu aos ferimentos na região lombar e veio a óbito.
Na época, Ivan fugiu com a família e não foi localizado pela polícia. E, veio se apresentar para autoridade policial apenas dias depois, acompanhado de um advogado. Sendo assim, não foi preso em flagrante pelo crime e aguarda o julgamento em liberdade.
Diante dos fatos, o caso foi registrado como homicídio simples na 1° Delegacia de Polícia Civil. Contudo, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) entendeu o pedido e denunciou o suspeito por homicídio qualificado – que é quando o assassino busca garantir a execução da vítima, utilizando-se de meios mais reprováveis pela sociedade.
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