Polícia

Suspeito de estuprar e matar mulher em prédio abandonado é preso

Edione Bersocana foi encontrada com diversos ferimentos no rosto e confusa com a situação

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Marina Romualdo
Edione Bersocana era conhecida como Tia Rose no Bairro Guanandi (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Milton Cézar Santos de Souza, o 'Cézinha', de 33 anos de idade, foi preso por estuprar e matar Edione Bersocana, de 43 anos, em um prédio abandonado da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (OMEP). O crime ocorreu no dia 06 de Junho, no bairro Tiradentes, em Campo Grande (MS).

A vítima foi encontrada por populares com diversos ferimentos no rosto e confusa com a situação. Após ficar quase um mês internada em estado grave na Santa Casa, ela não resisitu aos ferimentos e veio a óbito.

Diante dos fatos, a Quarta Delegacia de Polícia de Campo Grande (4ª DP) identificou o autor e o prendeu. Ele é um velho conhecido da polícia com uma extensa ficha criminal.

Durante o interrogatório, Milton negou o crime, mas câmeras de segurança comprovaram o estupro e a agressão.

O caso – Foi identificada a mulher, de 43 anos de idade, encontrada no prédio abandonado da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (OMEP), no dia 06 de Junho, no bairro Tiradentes, em Campo Grande (MS).

A vítima estava com diversos ferimentos no rosto e confusa com a situação. De acordo com a delegada da Quarta Delegacia de Polícia de Campo Grande (4ª DP), Anne Karine Trevizan, a mulher foi estuprada e espancada.

Durante as investigações, foi constatado que a mulher morava nas proximidades da OMEP e era usuária de drogas. "Já sabemos como foi feito o convite, a motivação do crime e o autor da tentativa de feminicídio já foi identificado. Estamos ouvindo algumas testemunhas", discorreu a delegada.

A equipe da TV MS Record conversou com a filha da vítima. Ela não quis se identificar e disse que mãe era uma pessoa trabalhadora. "Minha mãe era uma pessoa brincalhona, está sendo muito difícil a falta dela".

Na data, A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros e a vítima foi encaminhada para Santa Casa da Capital.

Luto – Assessoria de Comunicação da Santa Casa confirmou a morte de Edione a equipe do Diário Digital. “Estava em cuidados paliativos na enfermaria e evoluiu para parada cardiorrespiratória, sem sucesso ao protocolo de reversão do quadro, óbito constatado no dia 3/7 às 21h07”, diz trecho de nota enviada.

Ainda, conforme o laudo médico, a mulher deu entrada às 14h30 do dia 6 de junho, vítima de agressão física com politrauma. Edione chegou a passar por procedimento neurocirúrgico devido a edema cerebral, porém, quase um mês após o crime, não resistiu aos ferimentos. Chegou a ficar em coma, intubada, sedada no Centro de Terapia Intensivo (CTI) da unidade hospitalar.

Nas redes sociais, amigos e familiares de Edione lamentam o caso. “Eu nem acredito que você se foi minha rainha não sei o que vai ser de mim nesse mundão sem você”, publicou a filha da vítima em postagem nas redes sociais. A vítima era conhecida como ‘Tia Rose’ e era moradora na região do Bairro Guanandi.

“Hoje o dia amanheceu triste, nossa #TiaRose acabou falecendo, pra quem mora no Guanandi a tia Rose era conhecida na baixada, sempre alegre, animada e muito louca”, inicia postagem de página nas redes sociais.  “Infelizmente, Tia Rose sumiu e foi pra outro bairro e lá fizeram a maldade com ela, bateram, abusaram e deixaram ela em coma”, informa outra parte da publicação.
 

 

 

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