Suspeito de esfaquear ex-companheira morre durante confronto na Capital
Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, é suspeito de atacar uma mulher de 40 anos por não aceitar o fim do relacionamento
Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, morreu durante o confronto no fim da manhã desta quarta-feira (18) com a equipe do Batalhão de Choque em um posto de combustível que fica localizado na saída para São Paulo. Ele é suspeito de esfaquear a ex-companheira de 40 anos na noite de terça-feira (17) na Rua Treze de Maio, no Bairro São Francisco, em Campo Grande.
Conforme as informações apuradas pelo Diário Digital, a equipe policial estava em diligências pela região quando localizou o suspeito que estava portando uma faca. Durante a ação, ele tentou atacar os militares que precisaram revidar e Mayckon foi alvejado. Em seguida, o suspeito foi socorrido e encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Universitário. No entanto, não resistiu e morreu.
De acordo com a investigação, a ex-companheira do suspeito estava na Capital para passar o fim de ano com a família. Durante o período, eles estavam tendo contato, mas a vítima afirmou que não queria mais se relacionar com o Mayckon. Sendo assim, o mesmo comprou uma passagem para retornar para Santa Catarina (SC), onde mora.
Entretanto, ao invés de embarcar, foi atrás da vítima e a ameaçou de morte. Na sequência, golpeou a vítima com uma faca mais de 20 vezes que atingiram o abdômen e tórax. A Polícia Militar e a Civil foram acionadas para atender a ocorrência e, sendo assim, iniciaram as diligências para localizar o suspeito. Inclusive, foram até ao hotel onde o mesmo estava hospedado e descobriram que ele não havia embarcado para SC. Já a vítima segue internada na Santa Casa em estado gravíssimo.
Segundo a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Mayckon Costa Crispim possui passagens pela polícia. No qual, o suspeito confessou matar o padre Alvino Broering na cidade de Itajaí (SC) em dezembro de 2009. Na época, apresentou duas versões para o homicídio, mas a polícia encontrou a faca utilizada no crime. Em 2010, ele foi condenado a 22 anos de prisão, mas teve a pena reduzida em um ano pela confissão.
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