Suplente de deputado e assessora parlamentar são alvos da PF em MS
Rodrigo Lins e Aline Lopes estão sendo investigados por financiar e fomentar atos de vandalismos em Brasília


O empresário e suplente deputado estadual do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Rodrigo Souza Lins e a assessora do deputado estadual, Rafael Tavares (PRTB), Aline de Paiva Lopes foram os alvos da Operação "Lesa Pátria" realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 05 de Setembro, em Campo Grande (MS).
De acordo com a polícia, o intuito da ação é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos golpistas no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF). Sendo assim, estão sendo cumpridos 53 mandados de busca e apreensão que foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.
Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões. No Estado, a PF esteve na residência do empresário com mandado de busca e apreensão e, apreendeu o celular e levou para análise.

Já o advogado de Aline, Marcos Caldeira relatou ao Diário Digital que a cliente se apresentou espontaneamente até a sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. E, que aguarda o andamento da investigação. Em uma publicação na rede social, o deputado estadual, Rafael Tavares destaca que “o Partido dos Trabalhadores (PT) mandou a Polícia Federal fazer busca e apreensão na casa da minha assessora. É óbvio que o objetivo dessa operação é chegar até mim. Perseguição política na democracia relativa do PT”.
Na data, foram cumpridos 12 mandados em São Paulo, 6 no Paraná, 2 no Tocantins, 3 em Santa Catarina, 26 em Minas Gerais e 2 no Ceará. No entanto, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações continuam em curso, e a operação se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.
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