Polícia

Servidores públicos são alvo da PF por tomada ilegal de terras

As investigações posteriores identificaram que servidores do Incra e de um órgão municipal estariam emitindo documentos para legalizar as áreas invadidas, mediante pagamento

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Thays Schneider
Com base nos elementos colhidos pela PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de R$ 212 milhões do patrimônio dos investigados e uma condenação de R$ 725 milhões por danos (Foto PF)

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (7), a segunda fase da Operação Prometeu. O objetivo é desarticular um grupo criminoso que ocupa e explora ilegalmente terras da União, utilizando servidores públicos para a regularização fraudulenta das áreas na cidade de Corumbá, distante 428 quilômetros de Campo Grande. 

A primeira fase da operação, que apurou crimes de incêndio e desmatamento, revelou que as queimadas eram a etapa inicial de um esquema de grilagem. As investigações posteriores identificaram que servidores do Incra e de um órgão municipal estariam emitindo documentos para legalizar as áreas invadidas, mediante pagamento.

Com base nos elementos colhidos pela PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de R$ 212 milhões do patrimônio dos investigados e uma condenação de R$ 725 milhões por danos. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de incêndio, desmatamento, grilagem de terra, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e também por associação criminosa.


 

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