Polícia

Servidores da Agraer, empresários e fazendeiros são acusados de apropriação ilegal de terras públicas

Acusados falsificavam documentos e os inseriam em processos administrativos de titulação para obterem áreas situadas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro

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Emanuely Lobo
Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Campo Grande e um em Rio Brilhante (Foto: Polícia Federal)

Na manhã desta quarta-feira (08), a Polícia Federal deflagrou a operação Pantanal Terra Nullius para desarticular um esquema de grilagem de terras da União no Pantanal Sul-mato-grossense e fraudes na emissão e comercialização de CRA (Cotas de Reserva Ambiental) ou TCRAE (Títulos de Cota de Reserva Ambiental Estadual).

As investigações apontaram que empresários, fazendeiros e servidores da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul) falsificavam documentos e os inseriam em processos administrativos de titulação para obterem áreas situadas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, localizado em faixa de fronteira.

Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Campo Grande e um em Rio Brilhante, além do recolhimento de bens e valores que podem passar de R$ 3 milhões. As pessoas que estão envolvidas no esquema poderão responder por associação criminosa, usurpação de bens da União, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema público e infrações ambientais.

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