Réu é condenado a mais de 13 anos de prisão por matar vizinho em briga

Pelo homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo, Gabriel Antônio Arcanjo Barbosa foi condenado, nesta quarta-feira (17), a cumprir pena total de 13 anos, 6 meses e 15 dias de detenção e pagamento de multa, em sessão na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o crime ocorrido em 7 de Fevereiro de 2021, no Bairro Jardim Colibri, vitimou Marcelo Aparecido Crispim, morto com disparos de arma. O crime, motivado por uma briga, considerou que o réu atuou por motivo torpe.

Os pedidos do MPMS foram acatados pelo Conselho de Sentença, sendo defendidos pela Promotora de Justiça Luciana do Amaral Rabelo durante a sessão, condenando o autor pelos delitos de homicídio qualificado, com reconhecimento do recurso dificultando a defesa da vítima, e porte ilegal de arma de fogo.

O condenado teve a pena de 11 anos e 8 meses por homicídio qualificado e 1 anos, 10 meses e 15 dias por porte ilegal de arma de fogo, totalizando 13 anos, 6 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado.

Ainda, deverá indenizar em, no mínimo, R$ 10 mil aos sucessores da vítima, com correção monetária e juros de 1% ao mês, que serão contados a partir da data em que o crime aconteceu.

Relembre o caso - A vítima, Marcelo Aparecido Crispim, morava há três dias no local do crime e se envolveu em um desentendimento, por conta de um amigo que foi agredido por um morador da mesma rua, localizada no Bairro Jardim Colibri.

Depois da briga, o autor do crime, Gabriel Antônio Arcanjo Barbosa, conhecido como "Panela", foi até sua residência, pegou um revólver calibre 32 e foi de encontro à vítima, que estava sentada em um banco de madeira e frente a sua casa.

O primeiro tiro atingiu a testa da vítima e mais cinco disparos atingiram Marcelo, que já se encontrava caído no chão, nas costas e braço. Após o crime, o autor fugiu do local.

Com as buscas da polícia, o agora condenado, se entregou na delegacia, apresentando a arma de fogo e assumindo a autoria do crime.