Policial militar é preso suspeito de estuprar mulher na volta do trabalho
Homem estava em um carro quando abordou a vítima com a arma de fogo da corporação de MS


O policial militar, de 30 anos, que estuprou uma frentista na noite de terça-feira (08) foi preso na última sexta-feira, 11 de Agosto, em sua residência no bairro Res. Ana Maria do Couto, em Campo Grande (MS). A mulher, de 24 anos, foi ameaçada de morte a todo momento com a arma em sua cabeça.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima contou que trabalha em um posto de gasolina e que toda vez retorna a pé para sua residência. Durante o caminho, foi abordada por um homem que estava em um veículo modelo Fiat Mobi, de cor branca, e que ele estaria armado com uma arma de fogo e a colocou à força para dentro do carro.
Em seguida, ele a levou para um lugar próximo, desconhecido e escuro. No local, a frentista relatou que foi estuprada e ameaçada de morte a todo momento com a arma em sua cabeça. Após o abuso sexual, o abusador a deixou no local e fugiu.
Durante a coletiva de imprensa, a delegada responsável pelo caso da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Marianne Souza, disse que o chegou ao autor em menos de três dias após a investigação. "O crime ocorreu no dia 08 de Agosto, por volta das 21h. A vítima acionou a Polícia Militar, eles fizeram buscas pela redondeza e logo depois ela veio registrar boletim de ocorrência".
"O registro ocorreu na madrugada do dia 09 de Agosto, imediatamente com as investigações as provas que a vítima trouxe foram muito importantes para apuração do caso como a placa do veículo, as características do carro, ela veio sem tomar banho e se submeteu ao exame de corpo de delito e foi possível a coleta de material genético para posterior comparação. Além disso, ela conseguiu identificar os possíveis caminhos que o acusado fez com ela no carro, o que possibilitou as buscas por câmeras no trajeto e outros detalhes", explicou a delegada.
Ainda conforme Souza, o Setor Especializado de Investigações de Crimes Sexuais e Feminicídio (Sefem) conseguiu identificar o acusado e foi pedido a prisão temporária como o de busca e apreensão e, outras medidas sigilosas que foram cumpridas também na última sexta-feira (11). Na data, a vítima a arma de fogo utilizada no dia do estupro – que é da corporação e a roupa que ele usava no dia do crime foram apreendidas e reconhecidas pela vítima.
Inclusive, o veículo passou por perícia e o relógio da frentista foi encontrado dentro do Fiat Mobi. "Até o momento, ele não se manifestou. Como a investigação está em curso, ele preferiu ficar em silêncio e segue preso preventivamente no presídio militar", finalizou Marianne. O acusado não tem passagens pela polícia e fazia "bico" de motorista de aplicativo.
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