Polícia

Policiais civis realizam paralisação nesta quinta-feira em MS

Servidores pedem compromisso ao Governo do Estado após promessa em deixar o salário entre os seis melhores do Brasil

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Marina Romualdo
(Foto: Divulgação)

Em Mato Grosso do Sul, os policiais civis irão paralisar nesta quinta-feira (5) em todas as delegacias como alerta sobre a falta de diálogo com o Governo do Estado. O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) informou que o movimento "Cumpra-se a Lei" deve ocorrer das 8h às 12h.

De acordo com a nota enviada a reportagem, a promessa do governo que foi assinada em uma carta de compromisso era deixar o salário dos policiais civis entre os seis melhores do Brasil. "A categoria havia aceitado a proposta de receber o que é de direito em três parcelas, mais aumento do auxílio-alimentação, sendo que parte seria repassada até agosto e o restante, dividido em duas etapas nos próximos anos. Porém, o governo não cumpriu sua promessa e ainda ofertou incluir o auxílio-alimentação no salário, o que impactará em impostos, reduzindo nosso ganho salarial final. Não vamos aceitar isso”, explica o presidente do Sinpol MS, Alexandre Barbosa.

Vale ressaltar que a paralisação não afetará os serviços essenciais como atendimento a crianças, idosos e casos de flagrante delito. Sendo assim, o sindicato garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos. No entanto, o movimento busca um diálogo com o governo para garantir melhores condições de trabalho e o reconhecimento do papel fundamental dos policiais civis na segurança pública do estado.

“Vale lembrar que nossa categoria sempre figura entre os dois primeiros lugares como as mais eficientes do País nas pesquisas nacionais. O que queremos é algo que foi prometido, que foi acordado com uma categoria que sempre primou por um trabalho de excelência”, reforça.

Por fim, o comunicado expõe que o Sinpol-MS conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo. "E, caso algum policial sofra assédio por parte de sua chefia, que comunique imediatamente o sindicato para podermos tomar as medidas jurídicas cabíveis, já que estamos organizando um movimento justo e dentro da Lei". 
 

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