Polícia identifica suspeita de ser mãe do feto encontrado na estação de esgoto
Em depoimento, a mulher contou que estava com dores, foi ao banheiro e acabou 'parindo' uma bola de sangue
Uma mulher, de aproximadamente 40 anos, foi identificada como suspeita de ser a mãe do feto encontrado na estação de tratamento de esgoto no dia 10 de Julho, no bairro Boa Esperança, em Ladário (MS).
Em entrevista ao Diário Corumbaense, o delegado responsável pelo caso, Guilherme Oliveira Pena, disse que durante o depoimento a mulher disse que não sabia que estava grávida. "Segundo o relato dela, na verdade, nem sabia que estava grávida. Ela sentiu fortes dores e foi para o banheiro, lá acabou 'parindo' uma bola de sangue, ficou assustada e acabou dando descarga", contou Pena. Ele ainda informou que aguarda o laudo de exame para saber se a mulher é ou não a mãe.
"Apuramos uma mulher que estava grávida e perdeu a criança. A perícia colheu material genético dela para comparar com a do feto, mas, ainda não recebemos o resultado. O exame é realizado em Campo Grande", completou o delegado ao ressaltar que a polícia não tem certeza se o feto foi ou não jogado na estação de tratamento.
Ainda de acordo com o Portal de Notícias, o bebê estava em formação no quarto mês de gestação, de acordo com a perícia. "Se o relato da mulher for real, não tem crime nenhum. E tão pouco tem relação com alguma suspeita de existência de clínica clandestina na região, isso não conjuntura, por enquanto nada em relação a isso”, finalizou o delegado.
Relembre o caso – Um funcionário da concessionária de tratamento de esgoto de Ladário realizava serviços, no bairro Boa Esperança quando, ao fazer a limpeza do gradeamento, retirou o feto entre dejetos. O bebê possuía cerca de 15 centímetros.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame necroscópico. Esse é o terceiro caso em pouco mais de um mês de abandono e descarte de bebês mortos na região pantaneira.
No dia 05 de Junho, catadores de reciclagem encontraram um recém-nascido morto escondido dentro de uma mochila jogada no lixo na rua 15 de Novembro. Segundo o delegado Iago Adonis, o feto foi encontrado em elevado estado de formação com cerca de 7 ou 8 meses e embrulhado em roupas.
O segundo caso ocorreu cerca de 15 dias depois, em 19 de Junho. Uma catadora do aterro sanitário trabalhava no ‘lixão’ de Corumbá quando avistou o bebê. O corpo estava embrulhado em algumas roupas com sangue e foi encaminhado para o IMOL para exames necroscópicos.
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