Polícia fecha empresa de crédito por suspeita de estelionato no interior
Sócia é suspeita de usar cartão e senha das vítimas para fazer movimentações não autorizadas
A Polícia Civil fechou nesta quarta-feira (8) uma empresa de crédito financeiro por suspeita de prática de estelionato em Ivinhema, cidade a 289 km da Capital. O perfil das vítimas são pessoas idosas, analfabetas e deficientes. Foi cumprido mandado de busca e apreensão no estabelecimento e as atividades foram suspensas temporariamente.
Conforme a polícia, as investigações começaram no final de 2023 quando houve a primeira denúncia. Ao longo dos meses, outras pessoas procuraram a polícia para denunciar a mesma empresa. Com os registros, a polícia conseguiu traçar o perfil das vítimas que eram idosos, analfabetos e deficientes.
A polícia identificou que a suspeita estava usando o cartão e senha das vítimas para realizar empréstimos não autorizados e movimentações financeiras indevidas nas contas. Tudo era feito com promessa de liberação de crédito para as vítimas. Em um dos casos, segundo a polícia, a suspeita teria repassado R$ 900 para a vítima, mas desviado da conta dela R$ 13 mil em empréstimo. A suspeita ainda teria se passado por filha de uma das possíveis vítimas para conseguir liberação de crédito.
Com a manifestação favorável do Ministério Público, a polícia foi até a empresa e apreendeu diversos aparelhos celulares e vários contratos, alguns sem assinatura ou sem representante legal. A suspeita foi informada da suspensão das atividades também e sobre o indiciamento de três crimes de estelionato. As investigações continuam por suspeita de que mais pessoas tenham sido prejudicadas. Toda a ação foi feita dentro de uma operação batizada de "Loki".
Veja Também
Polícia pede ajuda da população para localizar autores de latrocínio
Funcionário de confiança que furtava eletrônicos é descoberto e preso
Durante o feriado de Natal, 49 pessoas ficaram feridas e 4 morreram nas rodovias do MS
Policia Civil alerta população sobre perigos dos crimes virtuais no Estado