Polícia concluí que enfermeiro do HR é autor de estupro
Paciente de 36 anos denunciou estupro em fevereiro, quando estava internada com Covid


A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Campo Grande concluiu inquérito que investigava um enfermeiro do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) por estupro de uma paciente de 36 anos, em fevereiro. A Polícia Civil defende que ele é autor do crime e chegou a representar pela prisão preventiva, porém o pedido foi negado pela justiça.
Segundo a delegada responsável pelas investigações, há “elementos indiciários suficientes de autoria e materialidade” contra o homem de 51 anos que foi interrogado e indiciado como o autor de estupro. Porém, mesmo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestado favorável à prisão, o pedido não foi acatado pelo juiz.
Maíra Machado, informou que “ao longo da investigação foram ouvidas nove testemunhas, bem como, a própria vítima, foram ainda, expedidas Ordens de serviços no tocante a existência de câmeras no local e demais situações que pudessem auxiliar na persecução, foram expedidos diversos ofícios, juntados documentos relevantes e requisitada a perícia nas vestes da vítima”, disse a delegada.
O autor também foi reconhecido pela vítima. “A 1DEAM entende como encerrada a investigação e remeteu na data de hoje o Procedimento Investigatório ao Poder Judiciário”, finaliza Maíra.
Estupro – A paciente de 36 anos estava internada no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, quando, na madrugada de 4 de fevereiro, disse ter sido estuprada por um enfermeiro. À época, a vítima contou que havia passado mal naquela noite, com vômito e falta de ar. A partir de então, o enfermeiro começou a ir até o quarto e, durante madrugada, ela percebeu que ele passava a mão em seu corpo.
A paciente relatou que ele chegou a introduzir dedos nela com um óleo de girassol. Mesmo debilitada, a vítima tentou resistir ao abuso e pediu para ele sair de cima dela.
No entanto, ele falava que era para ela ficar calada porque se alguém soubesse que ele estava “dando uma atenção especial a ela (paciente), poderia ser demitido”.
No dia seguinte, a mãe ligou para filha que fez todo o relato em estado de choque e o caso foi denunciado a polícia.
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