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Polícia

Polícia Civil e Energisa deflagram operação contra furto de energia em Campo Grande

Foram vistoriados 27 pontos na cidade e uma advogada, que é dona de um mercado, foi presa pelo crime de furto

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Da redação
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(Foto: Divulgação/PCMS)

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) em conjunto com a Energisa deflagrou na manhã de quinta-feira (26) a Operação "Lumens" fase I que culminou com a prisão da advogada, Eliana Emídia da Cruz, 47 anos, que é proprietária de um mercado de tamanho médio, em Campo Grande. A ação tem por objetivo reprimir o furto de energia elétrica.

Segundo o delegado da Decon, Reginaldo Salomão, os locais foram escolhidos após análise prévia da Energisa. “Ao todo, foram vistoriados 27 pontos, sendo que em um comércio foi constatada irregularidade no padrão, o que fez com que a proprietária do estabelecimento foi presa em flagrante pelo crime de furto, que prevê pena de reclusão de 01 a 04 anos”.

O coordenador comercial da Energisa MS, Jonas Ortiz, afirmou que as ações de combate ao furto segue semanalmente em todo o estado. "Intensificamos as fiscalizações, conforme já havíamos anunciado, entendendo que este rigor e disciplina são necessários para diminuir o número de furtos de energia, que não somente causa danos à rede elétrica, impacta na qualidade de fornecimento e eleva o custo da energia dos demais consumidores, mas principalmente pode colocar em risco a vida da população".

Além disso, o coordenador ressaltou ainda, que prática deste delito traz prejuízos não só à concessionária, mas para toda sociedade, bem como traz sérios riscos de incêndio expondo toda a população a um perigo concreto. As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

Durante a ação, participaram também do Grupo de Operações e Investigações (GOI) e da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras). Por fim, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul. 
 

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