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Polícia

Pedreiro assassino pega 15 anos de prisão no primeiro julgamento

Considerado um serial killer, réu ainda deverá ser julgado por outros seis homicídios

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Redação
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(Foto: Luciano Muta)

Após mais de 10 horas de julgamento, o pedreiro Cleber de Souza Carvalho, de 43 anos, apontado como um serial killer, foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado pela morte de Roberto Geraldo Clariano, 48 anos. O réu ainda deverá ser julgado por outros seis homicídios.

No julgamento desta terça-feira, 1 de Fevereiro, realizado no Fórum de Campo Grande, o júri condenou Cleber pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

Inicialmente, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, determinou a pena-base de 12 anos pelo homicídio, mais três anos pela segunda qualificadora, totalizando os 15 anos. Porém, o réu foi beneficiado com a redução de um ano da pena pela confissão do crime.

Roberto Clariano foi morto em Junho de 2018. A vítima foi segunda a ser localizada pela polícia. Ele e o acusado eram parceiros em invasão de terrenos, e foi morto com um golpe de picareta na cabeça. O corpo foi ocultado pelo pedreiro.

(Foto: Luciano Muta)

O cadáver foi encontrado, somente, no dia 15 de maio de 2020, em um terreno, no Bairro Santo Amaro. Na época do desaparecimento, a namorada registrou um boletim de ocorrência.

O subtenente do Batalhão de Choque, Flávio Andrade da Silva, que depôs durante o julgamento afirmou que o réu foi uma peça fundamental na investigação e que sem ele o corpo da vítima "dificilmente seria localizado".

Volta ao júri - Cleber voltará ao plenário em 22 de Fevereiro para julgamento pela morte do primo Flávio Pereira Cecé, em 2015, que tinha 34 anos na época do crime. A vítima foi, também, enterrada em um terreno, porém, uma casa foi construída no local.

O corpo foi encontrado pela polícia embaixo do chão de um dos cômodos da casa onde uma família já residia. Flávio ficou desaparecido por mais de cinco anos, tendo a morte descoberta, apenas, com a prisão do "pedreiro assassino", em maio de 2020.

(Foto Luciano Muta)

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