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Polícia

Motorista que atropelou e matou técnica de enfermagem vai a júri por homicídio

Wilson Benevides de Souza que já tinha 47 passagens pela polícia, permaneceu de cabeça baixa no julgamento

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Marina Romualdo
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Com impacto da batida a moto ficou presa embaixo do veículo BMW (Foto: Divulgação/Batalhão de Trânsito PM)

Wilson Benevides de Souza, de 29 anos, que dirigia um veículo modelo BMW quando atropelou e matou a técnica de enfermagem, Carla Jaqueline Miranda, de 40 anos de idade, na avenida Prefeito Heráclito José Diniz de Figueiredo com a rua Veridiana, no Bairro Estrela do Sul, em Campo Grande (MS) em Janeiro de 2021, está sendo julgado por homicídio qualificado nesta quarta-feira, 20 de Abril, pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Acusado ficou todo o momento com a cabeça baixa e optou em não responder as perguntas do juiz e da promotoria, apenas da Defesa. Pela primeira vez sentado no banco dos réus, ele contou sobre o acidente. Segundo ele, fugiu da abordagem da Polícia Militar, por estar sendo ameaçado de morte pela polícia por ter 47 passagens pela polícia. "Eu fiz muita coisa errada no meu passado", ressaltou.

O julgamento está sendo acompanhado pela família da vítima. A filha mais velha, Raissa Miranda Azambuja também foi ouvida pelo Ministério Público. Em depoimento, a filha disse que diferente do acusado, que não era habilitado, minha mãe sempre foi cuidadosa no trânsito. "Mesmo antes de ter comprado a motocicleta que era um sonho, sempre fez a renovação da carteira de motorista, circulando dentro da legalidade".

Wilson Benevides de Souza já tinha 47 passagens pela polícia
(Foto: Reprodução/Rede Social)

Na época do acidente fatal, o veículo estava em uma velocidade por volta de 100 km/h, quando atingiu a vítima. Ele furou o sinal vermelho, entrou na contramão e atingiu a moto Honda Biz conduzida pela vítima. Carla morreu no local depois de ser arremessada por cerca de 10 metros.

Wilson não tinha CNH e dirigindo um veículo "bob". Com o teste do bafômetro foi constatado também presença de álcool. Ele foi preso em flagrante no dia da colisão e passou por audiência de custódia no dia 26 de Janeiro, no qual, permaneceu preso pela decisão do juiz Carlos Alberto Garcete.

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