Motociclista morta em acidente com quebra-molas tinha 34 anos

A motociclista que morreu na noite desta terça-feira, 15 de novembro, após “rampar” em quebra-molas na rua Tamoio, no Jardim Leblon, Campo Grande (MS), foi identificada como Edilaine Valdez Caceres, de 34 anos. A vítima fatal foi arremessada em poste de energia elétrica junto a homem, identificado como Airton, de 43 anos, após perder controle da motocicleta ao passar pela elevação e colidir com meio-fio. O homem segue em coma na Santa Casa.

Conforme boletim de ocorrência, a família de Edilaine compareceu na noite desta quarta-feira, 16 de novembro, no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) e realizou a identificação da vítima. Ainda, informaram que o homem que estava com ela no momento da colisão seria Airton. A motociclista morreu no local do acidente, com ferimentos na cabeça e pescoço.

A equipe da Perícia Técnica, da Polícia Civil, compareceu ao local e estipulou que a motocicleta "rampou" por cerca de 36 metros antes de colidir com o meio-fio. Ainda não se sabe quem pilotava a motocicleta e quem era o garupa no momento do acidente. O homem segue internado em estado grave na Santa Casa e aguarda programação de cirurgia para correção de fraturas dos ossos da face e Traumatismo Crânio Encefálico (TCE). 

Relembre - O caso ocorreu por volta das 22h56, conforme registrado no boletim de ocorrência. Um ciclista que passava pelo local no momento informou que os motociclistas transitavam pela rua Tamoio quando perderam controle da Honda Biz C100 ao passarem por quebra-molas em frente a escola da região.

A testemunha contou, ainda, que as vítimas “ramparam” pelo quebra-molas. Com a manobra, perderam o controle da motocicleta, que colidiu com o meio-fio. O forte impacto fez com que os motociclistas fossem arremessados em posto de energia elétrica.

“Escura" e "má sinalizada” - Os moradores da rua Tamoio relataram ao Diário Digital as constantes tentativas de reforço à sinalização na via. Conforme populares, a placa que sinaliza a existência do quebra-molas fica escondida atrás de árvore. Alexandre César, de 36 anos, explica que tentou contato com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) para remover a sinalização do local escondido e deixá-la mais visível, porém, sem êxito. 

Outro morador, um comerciante de 42 anos, explicou que chegou a reforçar a pintura do quebra-molas no chão, pois era quase imperceptível. Conforme ele, terá que pintar de novo a via em breve. “Já vai ser a terceira vez. Os acidentes são semanais”, reforça.