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Polícia

Idoso que denunciou furto de gado está desaparecido há mais de 90 dias

Para a família e os amigos, o caso não é um simples desaparecimento

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Suzy Jarde Vera
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Conhecido também por Antônio Bigode. (Foto: Divulgação)

Há 90 dias a família de Antônio Martins Alves, conhecido em toda região da Serra de Bodoquena como Antônio Bigode, convive com a angústia da incerteza. No dia 16 de julho o idoso de 82 anos foi visto pela última vez e desde então as pistas sobre o que pode ter acontecido a ele são cada vez mais frágeis.

Bigode sumiu na região do Córrego Azul, no assentamento Canaã, em Bodoquena. Um vizinho notou sua ausência e avisou família e polícia. As buscas começaram dois dias depois. Militares do Corpo de Bombeiros, brigadistas do Parque Nacional da Serra da Bodoquena e amigos do idoso percorreram a área da reserva em busca de Antônio. Nada foi encontrado.

Cães farejadores também somaram as equipes de busca, mergulhadores entraram nas águas do Poção, nascente encravada no meio da serra, mas nenhuma pista de Bigode foi achada.

Sem qualquer informação que ajudasse a esclarecer como o idoso de 82 anos, que possuía problema crônico na coluna e dificuldade de locomoção, desapareceu, as buscas foram suspensas. O caso foi levado a Polícia Civil, para ser investigado.

Morador da região, o professor Edson Silva postou em suas redes sociais depoimento da única filha de Bigode, que relata a angústia com a falta de informações e também a rotina vivia por ela desde o desaparecimento do pai: frequentemente ela viaja 600 quilômetros para cuidar da propriedade deixada pelo idoso.

“Estou tentando resolver o gado, pagando vizinho para colocar ração. (…) Dá muita agonia não ter notícias”, desabafa.

Para a família e os amigos, a muito tempo o caso deixou de ser um simples desaparecimento. Em sua publicação o professor Edson Silva relatou que Bigode havia denunciado o furto de gado nas propriedades da região e por isso, havia feito inimigos. No decorrer das buscas, foi registrado ainda o sumiço de uma das armas que Antônio guardava em casa o que causou ainda mais desconfiança.

Mesmo com a falta de notícias, o caso é investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Jardim.

(Com Informações Bonito Mais)

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