Ministro do STF autoriza desembargadores afastados a retirarem tornozeleiras
Magistrados foram implicados na Operação Última Ratio, da Polícia Federal, que investiga venda de sentenças


Os desembargadores implicados na Operação Última Ratio que investiga venda de sentenças estão autorizados a retirar as tornozeleiras de monitoramento eletrônico. A decisão é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, relator da operação na corte suprema.
A nova decisão de retirar as tornozeleiras beneficia os desembargadores Sideni Soncini Pimentel, presidente eleito do TJMS; Vladimir Abreu da Silva, vice-presidente eleito; além de Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Bastos que não precisam mais usar o monitoramento.
Contudo, diferentemente de Sérgio Martins, eles continuam afastados dos cargos. As investigações seguem em andamento.
No caso do presidente do TJ-MS, foram apontadas movimentações financeiras sem lastro. Mas, conforme o STF, a defesa do desembargador comprovou que as transações foram devidamente declaradas à Receita Federal, o que levou Zanin a restituí-lo ao cargo.
O ministro Zanin também levou em consideração a informação de que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) não noticiou transações suspeitas em relação ao desembargador e que não houve registros de outras transações fraudulentas que corroborassem a hipótese inicial da investigação.
Além dos desembargadores, também foi afastados das funções o juiz Paulo Afonso de Oliveira, da 2ª Vara Cível de Campo Grande. Outros investigados são os desembargadores aposentados Divoncir Schreiner Maran e Júlio Roberto Siqueira Cardoso, e o conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, do Tribunal de Contas do Estado.
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