Mais de 14 anos após morte, mãe de Eliza Samúdio ainda espera achar corpo
Modelo foi morta na época pelo namorado, o goleiro Bruno, na qual, era mãe do filho recém-nascido dele
A mãe da Eliza Samúdio, a Sônia Fátima Moura, utilizou nesta terça-feira (11) as redes sociais para pedir resposta pelo assassinado da modelo que ocorreu em julho de 2010. Eliza foi morta na época pelo namorado, o goleiro Bruno, na qual, era mãe do filho recém-nascido dele.
Na publicação, a mãe afirma que ainda procura resposta para saber o que fizeram com o corpo da filha. "Porque tanto ódio contra uma pessoa que o único objetivo era cuidar do seu filho? Já são 14 anos, hoje dois dias a menos em minha vida. O processo de luto é doloroso e longo, sigo eu e o Bruninho, correndo atrás dos sonhos de vocês".
"A cada dia de passa, seu filho vem conseguindo se aproximar desse sonho com determinação, coragem, foco. Como ele se parece com você [...] Você com certeza está orgulhosa do seu filho, seguimos daqui com saudades. Continue olhando e abençoando seu filho", finalizou a declaração para Eliza.
Após um longo período, Bruninho Samudio assinou contrato em fevereiro deste ano como goleiro do time Athletico-PR. Diante disso, ele e avó deixaram Campo Grande para morar na capital paranaense e seguir os sonhos do jovem.
Relembre o caso – O enredo criminoso iniciou no dia 4 de junho de 2010. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, que Luiz Henrique Romão, o “Macarrão”, e o primo do jogador Jorge Luiz Rosa, na época menor de idade, buscaram Eliza e o filho dela em um flat no Rio de Janeiro.
Em seguida, levaram os dois para a casa do então goleiro do Flamengo e, no dia seguinte, todos viajaram para Minas Gerais. No dia 6 de junho, eles foram levados para o sítio de Bruno em Esmeraldas, na Grande BH. De acordo com o inquérito do caso, Eliza e o bebê foram retirados do local quatro dias depois pelos primos do goleiro, sob a promessa que seriam levados para um apartamento próprio. Horas depois, os dois retornaram ao sítio sozinhos.
Em depoimento, Rosa revelou que Eliza foi estrangulada e esquartejada na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, também na região metropolitana da capital mineira. Parte do corpo, segundo ele, foi jogada aos cães.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu informações de que Bruno teria matado a Eliza e enterrado o corpo em Esmeraldas. Os policiais estiveram no local e viram, Dayanne Rodrigues, até então esposa do goleiro, com um bebê no colo. Ela foi levada à delegacia e, no dia 25 daquele mês, foi presa por sequestro de Bruninho.
No dia 9 de julho, Bruno e Macarrão foram presos no Rio de Janeiro e levados para Belo Horizonte. Durante as investigações, marcas de sangue de Eliza foram encontradas no carro do atleta, mas, até hoje, o corpo não foi localizado.
Desta maneira, Bruno foi julgado e condenado a 23 anos e um mês por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza. Ele foi para o regime semi-aberto em 2018 e está em liberdade condicional desde janeiro de 2023.
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