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Polícia

Lutador suspeito de matar idoso tem prisão decretada pela Justiça de MS

Carlos Roberto Marani de 61 anos foi assassinado após uma briga motivada por ciúmes

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Marina Romualdo
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O suspeito foi preso e confessou o crime aos policiais (Foto: Leandro Holsabach/Ligado na Notícia)

A Justiça de Mato Grosso do Sul decretou a prisão preventiva do lutador de muay thai, Maicon Almeida de Oliveira, de 21 anos, que confessou ter assassinado, Carlos Roberto Marani, de 61 anos, na última terça-feira (4) no bairro Jardim Maringá, em Dourados.

Durante o interrogatório, o suspeito alegou que tirou a vida da vítima após uma briga motivada por ciúmes, já que segundo a versão dada por ele, sua companheira que está grávida esteve na casa de Carlos horas antes do homicídio. O Maicon e a mulher estavam junto há dois meses e ela espera um filho dele.

Por conta das agressões, Carlos teve afundamento de crânio, fratura no maxilar e o olho direito esmagado por cotoveladas e chutes. Em depoimento na delegacia, Maicon confessou que estava com ódio da vítima e que desferiu os golpes com a intenção de matá-lo.

Diante disso, Maicon passou por audiência de custódia na quarta-feira (5) e Maicon teve a prisão preventiva decretada. De acordo com o juiz plantonista, Eduardo Floriano Almeida, "o crime foi perpetrado com extrema violência, ceifando a vida da vítima mediante golpes brutais, notadamente cotoveladas na região da face, que resultaram em afundamento de crânio, fraturas e outras lesões gravíssimas, evidenciando a elevada periculosidade do agente e a necessidade de resguardar a ordem pública, especialmente diante da gravidade concreta da conduta".

O magistrado continua: “ressalte-se que a motivação fútil do delito - decorrente de ciúmes e do sentimento de posse em relação à vítima -, associada ao modus operandi extremamente brutal, reforça o risco que a liberdade do custodiado representa à sociedade. Além disso, há registros de antecedentes criminais relacionados à prática de violência doméstica, com histórico de ameaças e medidas protetivas anteriormente deferidas em desfavor do investigado, evidenciando sua propensão à reiteração delitiva e o perigo concreto de novos delitos, especialmente contra mulheres. As circunstâncias do crime, aliadas ao histórico do investigado, demonstram de forma inequívoca a necessidade da custódia cautelar”.

Conforme o juiz plantonista, os depoimentos de testemunhas e da companheira de Maicon apontam que ele agiu de forma consciente e deliberada ao praticar os atos criminosos, “afastando qualquer dúvida sobre sua intenção homicida”. Além disso, o lutador também foi preso por violência doméstica contra a mulher, pois, ela pediu medida protetiva contra ele.

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