Justiça suspende porte de arma de policial investigado por estupro
A mulher foi ameaçada de morte, agredida com coronhadas na cabeça e abusada sexualmente


A Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu nesta segunda-feira (22) suspender o porte de arma de fogo do policial civil suspeito de estuprar uma mulher na noite de sábado (20) na Vila Progresso, em Campo Grande. A vítima conseguiu fugir do suspeito e pedir ajuda no quartel do Corpo de Bombeiros, que fica localizado na Avenida Costa e Silva.
De acordo com a assessoria de imprensa da Policia Civil do Estado, o caso está sendo minuciosamente investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) e, após a decisão inicial da Justiça que restringiu parcialmente o porte de arma do policial, nesta manhã (22) houve uma retificação do despacho.
Desta forma, o Poder Judiciário determinou que o porte de arma de fogo do policial fosse permanentemente suspenso, tanto no ambiente de trabalho como fora dele. A decisão já foi cumprida e, inclusive, as medidas protetivas de urgência já estão em vigor.
Além da investigação da DEAM, o procedimento foi encaminhado à Corregedoria-Geral da Polícia Civil para apurar qualquer possível desvio de conduta do servidor a quem cabe a decisão ou não de afastamento do policial. Por fim, reforçou que o investigado não é lotado na Delegacia Geral da Polícia Civil.
O caso – Conforme o boletim de ocorrência, a mulher relatou que tinha um relacionamento com o policial e teria ido à casa dele que fica na região central da Capital. No entanto, eles saíram e foram até a residência de um amigo que fica no bairro Zé Pereira.
Já no período noturno, a mulher e ele saíram do local e o policial afirmou que eles iriam para sua casa. Porém, a vítima se recusou a voltar para casa dele e pediu para que ele o deixasse em sua residência.
Ainda segundo o relato da mulher, o policial ficou mais calmo e ela pediu novamente para que o mesmo levasse ela para casa dela. Mas, ele se negou novamente e disse que estava nervosa e, que os dois iriam retornar para casa dele. Pois, eles iriam dormir e outro dia ela estaria mais calma.
Em um certo momento, a vítima conseguiu sair da caminhonete que estava com o policial e conseguiu pedir ajuda ao quartel do Corpo de Bombeiros. Ela contou os relatos e informou que o mesmo era policial civil. Logo depois, ele também desceu do veículo e também se identificou e apresentou o documento funcional, mas, fugiu do local.
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