Polícia

Justiça Federal decide manter Ronnie Lessa no presídio de Campo Grande

Corregedor da PFCG acolheu a decisão do Rio de Janeiro e autorizou a renovação do prazo de permanência do preso

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Marina Romualdo
Ronnie Lessa é apontado como responsável por assassinar a vereadora, Marielle Franco em 2018 (Foto: Reprodução/Renan Olaz)

A Justiça Federal de Campo Grande determinou nesta terça-feira (2) a permanência do ex-policial militar, Ronnie Lessa, por mais um ano. Ronnie é apontado como o responsável por assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes no mês de março de 2018.

De acordo com o Tribunal Regional Federal da 3ª Região foi informado que o corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande (PFCG), o juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, acolheu decisão da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital – Rio de Janeiro (RJ), e autorizou a renovação do prazo de permanência do preso.

Desta forma, Lessa irá seguir na Penitenciária Federal de Campo Grande por mais 1 ano. O presídio é o mesmo em que o deputado federal do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, está preso desde o dia 27 de março deste ano.

No dia 24 de março, a Polícia Federal deflagrou uma operação que prendeu também o irmão do Chiquinho, o Conselheiro do Tribunal de Contas, Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. O trio é suspeito de mandar matar Marielle Franco, no qual, o motorista Anderson Gomes, faleceu.

No entanto, os mandados de prisão foram cumpridos após Ronnie Lessa, o autor dos disparos, entregar o nome dos mandantes do crime. Ao todo, já foram 7 pessoas presas pelo crime durante esses anos.

Os irmãos Brazão são políticos com longa trajetória no Rio de Janeiro. Já Rivaldo, assumiu a chefia da Polícia Civil do RJ, um dia antes do atentado. Ele era uma pessoa da confiança da família de Marielle. Sendo assim, segundo as informações policiais, a motivação da morte da vereadora foi totalmente político.

Na qual, a motivação se dá pelo fato de que houve um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei que regularizava terrenos dominados pela milícia. A então vereadora era contra a proposta e era considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

 

 

 

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