Polícia

Justiça decreta prisão de militar do Exército e dos ladrões que se passaram por policiais civis

Segundo as informações policiais, a vítima é um GCM que seria contrabandista; o caso é investigado

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Marina Romualdo
Envolvidos no crime foram presos em flagrante pela GCM (Foto: Divulgação/GCM)

O cabo do exército, Felipe Kanashiro de Souza, de 21 anos, o comerciante, Ronaldo César dos Santos, de 61, Luiz Gustavo Souza Rodrigues, de 38 e, Bruno Sanchez dos Santos, de 32 anos, passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (3) e tiveram a prisão decretada pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Eles foram presos no sábado (1°) após invadirem uma casa no bairro Cidade Morena, em Campo Grande.

Conforme as informações policiais, os suspeitos chegaram na residência se passando por policial civil e estavam no local para cumprir um mandado de prisão. Em seguida, eles conseguem invadir a casa e fizeram a família de reféns nos cômodos do imóvel. Durante a ação, eles amarraram o suposto Guarda Civil Metropolitano e o filho, de 17 anos, com "enforca gato".

Diante disso, os suspeitos conseguiram roubar vários objetos que seriam vendidos posteriormente. Logo em seguida, fugiram do local. Além dos nomes citados, o ex-policial militar, Gilson Nunes, estava com os bandidos, mas fugiu em um veículo modelo Volkswagen Gol. Após o crime, a equipe da GCM foi acionada e conseguiu prender os envolvidos.

Armas, munições e celulares foram recolhidos pela GCM (Foto: Divulgação/GCM)

Os envolvidos foram autuados em flagrante pelo crime de roubo majorado pelo concurso de pessoas. Com eles, foi apreendido onze celulares, um revólver calibre 38 e dois simulacros de pistola. Por meio de nota, o Comando Militar do Oeste (CMO) informou que o militar envolvido no caso questionado encontra-se nas dependências do 9º Batalhão de Polícia do Exército. “Ele seguirá preso à disposição das autoridades policiais e judiciárias e, após a conclusão das investigações, as medidas administrativas serão tomadas. Cabe reiterar que o Exército Brasileiro não compactua com qualquer tipo de conduta ilícita por parte de seus integrantes, repudiando veementemente atitudes e comportamentos em conflito com a lei, com os valores militares ou com a ética castrense”. 

Segundo apurado pelo Diário Digital, a vítima é um GCM que seria contrabandista. Diante dos fatos, o caso foi registrado e será investigado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro Especializado de Polícia Integrada (Cepol). 
 

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