Jovem que foi baleado em tabacaria recebe alta médica

Francisco Pereira dos Santos Neto, de 24 anos de idade, que foi baleado em uma tabacaria recebeu alta médica na tarde de segunda-feira (03) da Santa Casa de Campo Grande (MS). A vítima foi atingida na madrugada do dia 11 de Setembro, na avenida Ernesto Geisel, no bairro Amambaí.

Por conta dos ferimentos, o paciente ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou por várias cirurgias.

No dia 15 de Setembro, familiares e amigos chegaram a se reunir em frente da unidade hospitalar para orar pela vítima que estava em estado grave.

Investigação – O policial militar que atirou na vítima se apresentou à Delegacia de Polícia Civil no dia 16 de Setembro. Ele estava acompanhado de seu advogado.

O suspeito alegou que estava no local como cliente e não trabalhando como segurança na tabacaria da avenida Ernesto Geisel. E, que ao deixar a casa noturna encontrou uma pessoa com arma de fogo em punho apontando-a para Francisco. Neste momento,  interveio se identificando como policial e conseguiu desarmar tal pessoa. Porém, a arma caiu ao solo e a vítima se apoderou da mesma e passou a efetuar disparos contra o policial militar.

Durante o depoimento, o investigado alegou legítima defesa e que apenas efetuou os disparos para repelir a injusta agressão sofrida, tendo efetuado os disparos com sua arma de fogo cautelada pelo Estado. Já no dia seguinte (17), o suspeito apresentou a arma ao seu superior hierárquico e, em seguida, foi apreendida.

A Polícia Civil solicitou ao Comando Geral da Polícia Militar informações sobre a instauração do procedimento investigativo, bem como foi solicitada a remessa da arma de fogo para fins periciais. Por fim, as diligências prosseguem no intuito de findar as oitivas das testemunhas, aguarda a conclusão dos exames periciais, prosseguem objetivando identificar e qualificar a segunda pessoa que efetua disparos contra a caminhonete ocupada pela vítima, conforme mostram as imagens de câmeras de segurança.

Segundo a defesa de Francisco, a advogada Herika Ratto por meio de nota afirmou não acreditar na versão apresentada. " As investigações irão continuar, testemunhas serão ouvidas, inclusive estamos aguardando a disponibilização de imagens de uma câmera de segurança que tem nas mediações onde ocorreram os fatos".

(Vídeo: Reprodução)