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Polícia

Idosa que esquartejou marido é condenada a 17 anos de prisão

Aparecida foi condenada por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, uso de veneno e impossibilidade de defesa da vítima

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Emanuely Lobo
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Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, foi condenada a 17 anos e 10 meses de prisão

Nesta quarta-feira (11), Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, foi condenada a 17 anos e 10 meses de prisão por assassinar e esquartejar o marido, Antônio Ricardo, de 64 anos, no município de Selvíria (MS). O crime ocorreu em 22 de maio de 2023, e a autora foi presa quatro dias depois.

Em depoimento à Polícia Civil, Aparecida afirmou que vivia um relacionamento conturbado e que era constantemente agredida pelo companheiro. Segundo ela, o crime teria sido motivado por uma discussão ocorrida dias antes, quando Antônio afirmou que devolveria a casa onde viviam e deixaria o local, acusando a esposa de estar se apropriando indevidamente de seu dinheiro.

Antônio Ricardo, de 64 anos morto no dia 22 de maio de 2023 (Foto: Divulgação/ Redes Sociais) 

Contudo, o Ministério Público destacou o estado de saúde fragilizado da vítima, que apresentava sequelas de um AVC e necessitava de cuidados especiais, o que, segundo a acusação, contradiz a versão da defesa de que ele seria violento.

Durante o júri, o Ministério Público apresentou um vídeo em que a ré confessa o crime na delegacia, descrevendo em detalhes como envenenou e esquartejou o marido. A promotoria sustentou a tese de premeditação.

Aparecida foi condenada por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, uso de veneno e impossibilidade de defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver. A pena foi fixada em 17 anos e 10 meses de reclusão.

Relembre o caso

Aparecida Graciano de Souza foi presa no dia 26 de maio de 2023, acusada de matar o companheiro, Antônio Ricardo de 64 anos, e descartar os restos mortais esquartejados em uma mala às margens da BR-158.

A idosa foi ouvida e, inicialmente, negou qualquer envolvimento no desaparecimento do companheiro. Após contradições no depoimento, confessou o crime. Ela, ainda, apontou que a cabeça, braços e pernas do companheiro foram colocados em sacos de lixo e descartados também às margens da rodovia. Os policiais foram ao local e encontraram os restos mortais.

Segundo a idosa, o companheiro foi morto com veneno de rato. Após sua morte, sem saber o que fazer com o corpo, decidiu esquartejá-lo. Ela colocou o tronco dentro de uma mala e as demais partes em seu congelador, local onde também armazenados alimentos para venda de lanches que produzia.

 

Com informações do portal de notícias RCN 67

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