Homem que matou pecuarista afirma que vítima o mordeu durante asfixia
Crime que resultou em morte foi premeditado por funcionárias e cunhado de uma das autoras

Terceiro envolvido no crime que culminou na morte da pecuarista Andreia Aquino Flores, de 38 anos, Pedro Ben-Hur Ciardulo, de 23 anos de idade, preso na tarde desta segunda-feira, 1º de agosto, na Sitioca Ouro Fino, em Dourados, e transferido para na noite de ontem para Campo Grande reafirmou a versão de que o trio queria R$ 50 mil via Pix da vítima. Ainda, relatou que Andreia teria o mordido no momento em que era sufocada.
O responsável pela morte da pecuarista afirmou a asfixiou e apenas acreditou que estava desmaiada. Inclusive, será submetido a exame de corpo de delito em decorrência do ferimento supostamente causado pela mordida de Andreia.
Aos policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (Derf), esclareceu o destino dos objetos eletrônicos subtraídos da vítima. A equipe policial apreendeu uma caixa de som e um notebook pertencentes à pecuarista.
Pedro Ben-Hur Ciardulo foi preso quando o Setor de Investigações Gerais (SIG) através da Delegacia Especializada de Roubo e Furtos (Derf) localizou o autor em uma residência que fica localizada na zona rural e é conhecida como Sitioca Ouro Fino, em Dourados (MS). Agiu juntamente com Lucimara Rosa Neves, de 43 anos, e Jéssica Nelis Antunes, de 24, mãe e filha e funcionárias da vítima.
Para simular o roubo, durante o trajeto do supermercado e a residência da vítima, o trio pararam em para adquirir um simulacro de arma de fogo. O objeto foi encontrado por policiais na bolsa de Jéssica. Além disso, ficou esclarecido que os autores pretendiam também obter uma quantia de R$ 20.000,00 que deveria ser exigida da vítima através de PIX no momento do assalto.
Versão das funcionárias - A versão das funcionárias de Andreia, que são mãe e filha, é de que foram até o Fort Atacadista do bairro Tiradentes para fazer compras com veículo da vítima modelo Jeep Compass. Ao terminarem, voltaram para o carro e encontraram dois homens dentro. Aos policiais, afirmaram não lembrar se haviam ou não trancado o veículo.
Os suspeitos mandaram elas irem para casa de Andreia. No local, entraram na residência que tem várias câmeras. Os bandidos amarraram as funcionárias em dos quartos da casa e levaram a pecuarista para outro quarto. Contaram, ainda, não saber explicar em detalhes o ocorrido durante o tempo em que ficaram em cárcere privado.
Pouco depois, os autores obrigaram a funcionária mais velha, a leva-los até o Bairro Tiradentes com o carro da pecuarista. Ao chegar no destino, liberaram a mulher. Já na residência da vítima, a outra funcionária conseguiu se soltar e foi até o quarto onde estava a Andreia. Ela já estava morta. O corpo estava com várias lesões e com marcas de asfixia.
Diante das informações, os policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (Derf) realizaram a diligências para apurar a dinâmica do crime. A polícia constatou que a versão apresentada era fantasiosa e que ambas estavam envolvidas na morte da pecuarista.
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