Polícia

Homem é multado em R$ 20 mil por serraria ilegal na Vila Planalto

Proprietário não possuía licença ambiental e funcionários trabalhavam sem equipamentos de segurança

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Victória de Oliveira
Pó de serra era descartado incorretamente e barulho incomodava vizinhos - (Foto: Divulgação/PMA)

Um homem, de 43 anos, proprietário de uma serraria no bairro Vila Planalto, em Campo Grande (MS), foi autuado e o local interditado neste domingo, 16 de abril, por funcionamento ilegal e condições perigosas de trabalho. Funcionários trabalhavam sem equipamentos de proteção e não havia controle do descarte do material produzido.

Conforme informações da Polícia Militar Ambiental (PMA), vizinhos do estabelecimento denunciaram o local em decorrência da poeira e do barulho. Os policiais foram até o local no sábado (15) e encontraram dois funcionários diaristas, em atividade de desdobramento de madeira de eucalipto em cortes do tipo lenha. O material seria embalado para comercialização.

A serraria funcionava em galpão antigo que faz divisa direta com residências vizinhas. Os Policiais confirmaram a denúncia relativamente aos ruídos das máquinas e poeira no local. Os diaristas trabalham em meio aos resíduos, sem equipamentos de proteção. Também não havia controle de descarte do material produzido, como pó de serra e restos de madeiras não aproveitáveis. 

Serraria funcionava ilegalmente - (Foto: Divulgação/PMA)

No loca, ainda, eram inexistentes exaustores para o pó de serra que emana da atividade, sendo este lançado ao ar sem nenhum controle e ainda atingindo residências vizinhas. Os maquinários, madeiras em deposito e resíduos estavam espalhados pelo galpão inadequadamente.

O proprietário não estava no momento da vistoria, porém, informou via telefone que não possuía a licença ambiental obrigatória. Ele é residente da Capital e foi autuado e multado em R$ 20 mil.

Segundo a PMA, o homem responderá pelo crime ambiental de funcionar atividade potencialmente poluidora sem a licença ambiental, com pena prevista de um a seis meses de detenção e foi notificado a procurar o órgão ambiental para se adequar e tentar a regularização da atividade.

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